Chat do Blog

quinta-feira, 18 de junho de 2009

História de luta Baseada em Fatos Reais!!!!

Carmen-Pantera -x- Karen-Tigresa

Uma luta de mulheres real e inesquecível

Sempre fui fascinado por luta feminina. Desde a infância adorava quando via na televisão duas mulheres que estariam prestes a se pegar e puxar os cabelos, fosse qual fosse o motivo.

Mas, durante a infância e adolescência não tive a felicidade de poder ver uma luta feminina ao vivo. Consegui, sim, ver vários pegas de mulheres em filmes e novelas.

Quando entrei na Faculdade e via aquelas meninas lindas desfilando pelo Campus, pensava: "Que bom seria ver duas dessas gatas se pegando numa luta pra valer!".

No primeiro ano no Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina, com várias colegas atraentes na sala, eu sonhava ainda mais.

Como sempre acontece (é uma tradição) todos os novatos ou calouros, no período do trote acadêmico, têm que passar por provas mostrando alguma espécie de talento. Na Festa de Confraternização entre veteranos e calouros, cada calouro é obrigado a exibir alguma habilidade, seja cantando, dançando, dublando, tocando instrumento, etc.

Na nossa turma há duas garotas que já nos primeiros dias de convivência se destacavam pela liderança que exerciam sobre suas colegas. Uma se chama Carmen, alta e morena; a outra é a Karen, loira e pequena. As duas não se conheciam antes, mas ao vê-las notava-se certa rivalidade entre ambas. Karen era a bonitinha da turma, baixinha, mas com um corpo muito sexy. Já a Carmen não é bonita como a Karen, mas tem seu charme como mulher. Com isso ambas, de início, sabiam que eram rivais em qualquer disputa que viessem a se encontrar.

Então, eu não perdi a oportunidade. Sugeri que duas meninas disputassem um catfight no "Show de Talentos" dos calouros.

O desafio foi aceito pela Carmen de imediato. Entretanto nenhuma das demais garotas topou a proposta. Assim, a Carmen começou a provocar as colegas. Num dado momento se aproximou da Karen, passou mão no rosto dela e desafiou: "Vamos lutar nós duas já que as outras estão com medo ?". Karen, sem pestanejar, respondeu: "Eu aceito o seu desafio; mesmo que eu perca você saberá que eu não levo desaforo pra casa". Nenhum dos presentes, especialmente a Carmen, esperava uma resposta dessas. A maior surpresa foi ver que a lindinha da turma iria enfrentar uma garota bem maior do que ela. Eu fiquei extasiado, o coração disparou. Iria ver ao vivo uma luta entre mulheres e, além de tudo, minhas colegas.

O que se passou dali em diante foi só provocação. Todos os dias nós rapazes pegávamos as gatas da luta pelos ombros e as colocávamos frente a frente fazendo os seios se tocarem. Era perceptível que o antagonismo e a vontade de brigar ia crescendo entre as duas. Criamos os nomes artísticos de Carmen-Pantera e Karen-Tigresa.

Cerca de duas semanas após a programação da luta aconteceu a Festa de Confraternização em um recanto de lazer perto da cidade. Presentes os calouros, veteranos (nem todos) e professores do Curso. Após o churrasco, começaram as apresentações artísticas. Eu, na minha vez, mandei ver no solo de violão, mas a atração mais esperada era o combate das calouras. As regras da luta foram definidas por uma aluna do 3º ano que pratica karatê. Ei-las: Rounds de 3 minutos. Pontos por derrubada e segurada no chão de 10s. Não se falou em outras restrições e nem no número de assaltos.

Eu estava ansioso; talvez mais que as próprias lutadoras, pois meu antigo sonho iria se realizar ao ver duas gatas se pegando pra valer. Karen e Carmen foram para o vestiário e voltaram vestindo maiô. A Karen de preto e a Carmen de azul-celeste. Aí foi possível apreciar a plástica das duas. Ambas tinham (e têm) pernas bem torneadas. Eu não sabia se torcia para a Carmen, maior mais alta e que se prontificou a lutar, ou para a pequena Karen que poderia ser uma surpresa. Os presentes, porém pareciam não ter dúvida: praticamente todos os homens torcendo para a mais bonita; as meninas da turma também porque a Carmen as havia provocado. As demais mulheres parece que torciam discretamente para a Carmen pois queriam ver a bonitinha/sexy "destruída". A velha inveja feminina, entendem? Na verdade o que todos queriam era assistir a uma boa luta.

Quando elas vieram para a lona estendida em um canto do campo gramado de futebol, os presentes se colocaram para presenciar o espetáculo. Quando vi a cena logo defini minha predileta: a Carmen-Pantera por ser mais alta e pelo jeito mais insinuante demonstrando autoconfiança.

Quando a luta começou viu-se que a Karen não era tão indefesa. Era muito rápida e combativa. Depois soubemos que ela faz ballet e essa prática lhe proporcionava velocidade e senso de equilíbrio. Meu coração estava a mil vendo as duas gatas combatendo com fervor.

A Karen-Tigresa tinha mais facilidade para derrubar (com o seu ballet) e evitava a luta no chão onde a Carmen, mais forte, poderia conseguir pontos com imobilização.

Nos primeiros assaltos a Tigresinha foi abrindo vantagem. Os seus torcedores incentivando, eufóricos. Para mim, as duas se agarrando numa verdadeira luta entre fêmeas era o meu sonho realizado. Quantas vezes sonhei em ver duas mulheres rolando pelo chão como via nesse momento. Ambas eram duras na queda e não pareciam ser as novatas que entraram na Faculdade, mas sim duas verdadeiras guerreiras que estavam ali se enfrentando.

Por volta do 7º/8º assalto, mais uma surpresa: após vinte e poucos minutos de esforço a Carmen demonstrou cansaço, ficou mais lenta ainda e à mercê da Karen que revelou maior resistência física.

A árbitra poderia ter parado àquela altura, mas a empolgação dos torcedores fez com que ela deixasse a luta prosseguir. Realmente era um raro espetáculo ver a menina linda e delicada dominando completamente a adversária. Cena um pouco cruel, mas que mexia com os espectadores.

Eu estava um tanto desconsolado vendo a minha predileta apanhar daquela forma, mas a cena era eletrizante.

Lá pelo 10º assalto mais uma surpresa: a Carmen partiu para o pugilato. E as duas iniciaram uma briga mesmo, deixando de procurar marcar pontos para desferir tapas e murros na face da outra. Parece que as duas desejavam ir para a briga desde o início. A minha escolhida, Carmen, não parecia estar bem naquele dia. Depois é que fiquei sabendo que ela havia comido e bebido além da conta no almoço, antes da luta. E assim não estava na sua melhor condição. Pagou caro por isso!

Nem preciso dizer que a Karen, mais "inteira" dominou também esta nova fase do combate castigando o rosto da Carmen que foi ficando inchado e com hematomas. A árbitra mais uma vez estava pressionada já que os assistentes não queriam de jeito nenhum que ela desse fim ao combate. Este só terminou quando ao final do 14º assalto a Carmen, ao invés de dirigir-se para o seu banquinho, caminhou cambaleante para o vestiário. Ela estava realmente muito maltratada e até com sangue no rosto. Então os torcedores da Karen fizeram a festa. A Tigresa tinha derrotado a Pantera. Na comparação entre as duas, a loirinha era 3 vezes +b: +baixa/+bonita/+boazuda. A luta foi uma verdadeira fantasia para quem gosta de ver duas mulheres se pegando. O local virou uma espécie de "Coliseu" onde as duas gladiadoras lutaram bravamente até o final para delírio dos espectadores. A Tigresinha foi surpreendente e a Pantera, apesar de apanhar, fez uma luta feroz. Pena que ela não aceitou fazer uma segunda luta (revanche) que ficou apenas nos sonhos de quem assistiu àquele maravilhoso combate.

De volta à Faculdade, aos poucos, as duas meninas se reconciliaram e eu, claro, me tornei amigo de ambas. Entre os rapazes, tornou-se um hábito saudar a Karen erguendo um de seus braços ao invés de dar beijinho. Evidentemente ela adora isso. Fez por merecer.

Escrito por Lion Catfight - Baseado em fatos reais dos quais eu participei. Fotos no clube yahoo.

link para fotos:

http://br.groups.yahoo.com/group/lutadoras_brasileiras/photos/album/2103157284/pic/list

Um comentário :