RIFIFI NO PUTEIRO :
_ Vê onde pisa , quase pisou no meu celular.
- Quem mandou colocar esta titica no caminho? Não te ensinaram a por suas coisas em um lugar seguro? Da próxima vez que encontrar esta coisa feia no caminho , vou fazer questão de pisar em cima.
Esta conversa não muito amistosa estava sendo trocada entre duas mulheres grandes , vestidas em roupões quase transparentes em um salão com várias cadeiras reclináveis.
As duas – como já pudemos notar - nunca foram grandes amigas desde que começaram a trabalhar na casa “ Ao seu doce prazer “ , em uma rua movimentada do Cambuci.
Durante um tempo elas chegaram a se tornar amigas , em uma espécie de armistício ( o inimigo do meu inimigo é o meu amigo) . Com a despedida de uma garota com quem as duas não gostavam , a disputa voltou. Cada uma se considerava a melhor da casa .
Tendo sido mencionado o estado de animo que ligava as duas , se faz necessário que eu as apresente . assim como a gerente e a vigilante :
Eram duas loiras , de seus vinte e oito anos. Aproximavam-se na altura e no peso ( 1,90 e 90 quilos) , muito bem distribuídos em corpos atléticos, malhados, seios voluptuosos , braços e pernas fortes e roliças . A dona do celular se chamava Angelica ( muito embora atendesse por Claudia ) e a sua desafeto se chamava Julia ( embora atendesse também por Bia ) A gerente da casa era uma jovem senhora que ajudara a criar a casa , e era fisicamente quase igual ás duas inimigas . Já, a que tomava conta da segurança era outra loira bonita , um pouco mais chegada ao físico das halterofilistas . Tinha por nome Hilda , mas nunca mencionara seu nome verdadeiro.
Tentarei contar aqui o que ocorreu quase uma semana após a quase destruição do celular .
Tudo teria começado logo na chegada de3 Claudia. Por alguma razão que só mais tarde se soube, ela teria entrado porta a dentro praticamente jogando tudo o que trazia nas mãos ( celular, bolsa e um pequeno estojo ) . Em altos brados Claudia chamava por Bia .
-Aquela desclassificada, fingida, hipócrita, rameira sem vergonha . Espero que ela ainda não tenha chegado , senão vai acabar acontecendo um crime aqui hoje. Aquela puta desequilibrada, rombuda. Olha só o que a talzinha me mandou ontem á noite.
Claudia abriu o pequeno estojo , lá estava um caixão de cor vermelha , um boneco, com a fotografia da Claudia e escrito “ Descance em páz”.
_ Isso lá é coisa que se faça ? Se ela aparecer aqui eu vou quebra-la inteirinha “.
Hilda , que tudo ouvia saiu da sala e foi ter com a gerente. Em lá chegando informou tudo o que estava acontecendo, ao que a gerente só comentou :
-Então ela recebeu o estojo. Será que a Bia também ?
-Sem duvida, pedi que deixassem com o porteiro do prédio . Preparei tudo para hoje. Esta briga tem de acabar.
Enquanto Claudia era confortada pelas poucas garotas que estavam ali , Hilda arrumava o saguão principal da casa ; bem á tempo da chegada de Bia .
-Só pode ter sido aquela arrombada, aquela desclassificada, puta imunda . Me mandar isso como sinal de paz ? – falava levantando uma estatua onde um boneco com a fotografia da Bia estava sendo quilhotinada, com os dizeres “ A justiça não há de falhar”..Vou acabar com ela.
A gerente apareceu e autoritária como poucas vezes falou , começou :
- Bia ! Claudia! Fiquem quietas . A ideia disso foi minha; Se quiserem reclamar, façam isso com a Hilda. O que espero agora que vocês resolvam suas desavenças como duas mulheres . E que isso seja feito aqui , sob as nossas vistas .
- O que ? – perguntou incrédula Claudia- esta brincando com a gente ? Que loucura é essa .Tá certo que não vou muito com a Bia, mas deixar isso para uma briga , não acha demais ?
- Não – respondeu mansamente a gerente . Todas nos sabemos que vocês não se adoram . Que vivem competindo para ver quantos clientes atendem . A Hilda até já viu vocês querendo chegar ás vias de fato. Só estou dando uma chance para vocês .
Bia , que ate aquele momento não comentara nada, consegui um aparte :
- Olha , dona. Eu também não gosto muito da Claudia . Já chegamos á brigar e até quis desafia-la para lutar comigo em meu apartamento. Mas fazer isso aqui, só entre nos e sem ganhar nada , é brincadeira . Se você continua com esta ideia , posso até topar , mas quero ganhar com isso .
- O que ? Viraram mercenárias ?
-Não - interrompeu Claudia – a Bia tem razão . Ficar se batendo só, correndo o risco de se machucar feio , e de graça ? Isso só poderia ter saído desta sua cabeça oca.
Hilda fez menção de se impor .
-E você fique parada aí . Sua vez pode chegar , não esqueça.
- Não esqueça- repetiu Bia.
- Vamos parar com isso . SE vocês estiverem de acordo , podemos fazer isso na sexta . Pago estes dois dias em que deixarão de trabalhar ,a questão do valor desta brincadeira fica por sua conta. Se quiserem que abra para apostas , tudo bem.
As duas se olharam , e como se já houvessem ensaiado , responderam juntas :
Topo.
Os dias passaram entre descanso e treinamentos , enquanto a noticia corria de boca em boca e começaram a aceitar apostas . Todo aquela movimentação não estava empolgando Hilda, que estava cada vez mais enciumada e ensimesmada , deixando inclusive de conversar . Até houve a idéia de demissão. A gerente era um verdadeiro azougue. Até convidou um repórter de jornal de bairro.
E chegou a noite . As duas estavam na casa já á algumas horas . Prestaram atenção as mudanças no salão ; um ringue foi montado , tudo como manda o figurino . As garotas e seus clientes comentavam o que estavam achando. Hilda só observava . Até que um rapaz fez sinal para as duas .
Vou deixar de lado encontro por quem tem importância no relato. As duas se encontraram no ringue, vestidas com pequenos biquínis. Não aguardaram muito e já se engalfinharam em um duplo abraço . Bia pisa no pé de Claudia que a solta rapidamente Bia trata de envolve-la pelo pescoço e dá uma cabeçada na nuca da rival, dá uma pequena volta no corpo de Claudia e a empurra contra o corner , Claudia se esquiva e com o pé atinge as costas de Bia que se sente repentinamente zonza. O que é aproveitado por Claudia que a levanta e a joga no chão . Pula por cima e prende as pernas e a cabeça; Todos assistem não acreditam na rapidez da luta . Claudia a solta , leva até o corner e coloca a rival enviesada na altura da segunda corda v, sobe até a ultima e se joga sobre a barriga de Bia, que cai praticamente desacordada. A plateia grita : Claudia, Bia REVANCHE.
Hilda só comenta :
“ Suspeitava. Vai começar tudo de novo.
_ Vê onde pisa , quase pisou no meu celular.
- Quem mandou colocar esta titica no caminho? Não te ensinaram a por suas coisas em um lugar seguro? Da próxima vez que encontrar esta coisa feia no caminho , vou fazer questão de pisar em cima.
Esta conversa não muito amistosa estava sendo trocada entre duas mulheres grandes , vestidas em roupões quase transparentes em um salão com várias cadeiras reclináveis.
As duas – como já pudemos notar - nunca foram grandes amigas desde que começaram a trabalhar na casa “ Ao seu doce prazer “ , em uma rua movimentada do Cambuci.
Durante um tempo elas chegaram a se tornar amigas , em uma espécie de armistício ( o inimigo do meu inimigo é o meu amigo) . Com a despedida de uma garota com quem as duas não gostavam , a disputa voltou. Cada uma se considerava a melhor da casa .
Tendo sido mencionado o estado de animo que ligava as duas , se faz necessário que eu as apresente . assim como a gerente e a vigilante :
Eram duas loiras , de seus vinte e oito anos. Aproximavam-se na altura e no peso ( 1,90 e 90 quilos) , muito bem distribuídos em corpos atléticos, malhados, seios voluptuosos , braços e pernas fortes e roliças . A dona do celular se chamava Angelica ( muito embora atendesse por Claudia ) e a sua desafeto se chamava Julia ( embora atendesse também por Bia ) A gerente da casa era uma jovem senhora que ajudara a criar a casa , e era fisicamente quase igual ás duas inimigas . Já, a que tomava conta da segurança era outra loira bonita , um pouco mais chegada ao físico das halterofilistas . Tinha por nome Hilda , mas nunca mencionara seu nome verdadeiro.
Tentarei contar aqui o que ocorreu quase uma semana após a quase destruição do celular .
Tudo teria começado logo na chegada de3 Claudia. Por alguma razão que só mais tarde se soube, ela teria entrado porta a dentro praticamente jogando tudo o que trazia nas mãos ( celular, bolsa e um pequeno estojo ) . Em altos brados Claudia chamava por Bia .
-Aquela desclassificada, fingida, hipócrita, rameira sem vergonha . Espero que ela ainda não tenha chegado , senão vai acabar acontecendo um crime aqui hoje. Aquela puta desequilibrada, rombuda. Olha só o que a talzinha me mandou ontem á noite.
Claudia abriu o pequeno estojo , lá estava um caixão de cor vermelha , um boneco, com a fotografia da Claudia e escrito “ Descance em páz”.
_ Isso lá é coisa que se faça ? Se ela aparecer aqui eu vou quebra-la inteirinha “.
Hilda , que tudo ouvia saiu da sala e foi ter com a gerente. Em lá chegando informou tudo o que estava acontecendo, ao que a gerente só comentou :
-Então ela recebeu o estojo. Será que a Bia também ?
-Sem duvida, pedi que deixassem com o porteiro do prédio . Preparei tudo para hoje. Esta briga tem de acabar.
Enquanto Claudia era confortada pelas poucas garotas que estavam ali , Hilda arrumava o saguão principal da casa ; bem á tempo da chegada de Bia .
-Só pode ter sido aquela arrombada, aquela desclassificada, puta imunda . Me mandar isso como sinal de paz ? – falava levantando uma estatua onde um boneco com a fotografia da Bia estava sendo quilhotinada, com os dizeres “ A justiça não há de falhar”..Vou acabar com ela.
A gerente apareceu e autoritária como poucas vezes falou , começou :
- Bia ! Claudia! Fiquem quietas . A ideia disso foi minha; Se quiserem reclamar, façam isso com a Hilda. O que espero agora que vocês resolvam suas desavenças como duas mulheres . E que isso seja feito aqui , sob as nossas vistas .
- O que ? – perguntou incrédula Claudia- esta brincando com a gente ? Que loucura é essa .Tá certo que não vou muito com a Bia, mas deixar isso para uma briga , não acha demais ?
- Não – respondeu mansamente a gerente . Todas nos sabemos que vocês não se adoram . Que vivem competindo para ver quantos clientes atendem . A Hilda até já viu vocês querendo chegar ás vias de fato. Só estou dando uma chance para vocês .
Bia , que ate aquele momento não comentara nada, consegui um aparte :
- Olha , dona. Eu também não gosto muito da Claudia . Já chegamos á brigar e até quis desafia-la para lutar comigo em meu apartamento. Mas fazer isso aqui, só entre nos e sem ganhar nada , é brincadeira . Se você continua com esta ideia , posso até topar , mas quero ganhar com isso .
- O que ? Viraram mercenárias ?
-Não - interrompeu Claudia – a Bia tem razão . Ficar se batendo só, correndo o risco de se machucar feio , e de graça ? Isso só poderia ter saído desta sua cabeça oca.
Hilda fez menção de se impor .
-E você fique parada aí . Sua vez pode chegar , não esqueça.
- Não esqueça- repetiu Bia.
- Vamos parar com isso . SE vocês estiverem de acordo , podemos fazer isso na sexta . Pago estes dois dias em que deixarão de trabalhar ,a questão do valor desta brincadeira fica por sua conta. Se quiserem que abra para apostas , tudo bem.
As duas se olharam , e como se já houvessem ensaiado , responderam juntas :
Topo.
Os dias passaram entre descanso e treinamentos , enquanto a noticia corria de boca em boca e começaram a aceitar apostas . Todo aquela movimentação não estava empolgando Hilda, que estava cada vez mais enciumada e ensimesmada , deixando inclusive de conversar . Até houve a idéia de demissão. A gerente era um verdadeiro azougue. Até convidou um repórter de jornal de bairro.
E chegou a noite . As duas estavam na casa já á algumas horas . Prestaram atenção as mudanças no salão ; um ringue foi montado , tudo como manda o figurino . As garotas e seus clientes comentavam o que estavam achando. Hilda só observava . Até que um rapaz fez sinal para as duas .
Vou deixar de lado encontro por quem tem importância no relato. As duas se encontraram no ringue, vestidas com pequenos biquínis. Não aguardaram muito e já se engalfinharam em um duplo abraço . Bia pisa no pé de Claudia que a solta rapidamente Bia trata de envolve-la pelo pescoço e dá uma cabeçada na nuca da rival, dá uma pequena volta no corpo de Claudia e a empurra contra o corner , Claudia se esquiva e com o pé atinge as costas de Bia que se sente repentinamente zonza. O que é aproveitado por Claudia que a levanta e a joga no chão . Pula por cima e prende as pernas e a cabeça; Todos assistem não acreditam na rapidez da luta . Claudia a solta , leva até o corner e coloca a rival enviesada na altura da segunda corda v, sobe até a ultima e se joga sobre a barriga de Bia, que cai praticamente desacordada. A plateia grita : Claudia, Bia REVANCHE.
Hilda só comenta :
“ Suspeitava. Vai começar tudo de novo.
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