Começou como fantasia de
namorados, maridos e noivos, mas logo ficou claro que eles só atrapalhavam.
Sonho simples – ver mulheres lutando, ver as suas mulheres a lutar. Mas descobriu-se que a presença deles inibia
– e não acontecia luta alguma. As fêmeas queriam ( a sensualidade e a
agressividade dando gritos) , algumas desistiram, outras quiseram ver como era,
e acabou acontecendo sem homem nenhum. Entre gargalhadas e algum receio,
Teresa, Patrícia, a Patí, Lucíola, Manuela, a Manuzinha, Bárbara, Rosa, a Rorô e
Raeka iriam medir suas forças num campeonatinho semi-erótico.
Primeira regra: machos nem pensar.
Que ficassem em casa namorando cada um com sua mão, imaginando o que acontecia.
Segunda regra, tapetes acolchoados no chão. A vitória se obtinha fazendo a
parceira ficar o mais desconfortável possível – pregando-a contra o chão,
apertando-a até que perdesse as esperanças de virar o jogo. Golpes nos seios
eram permitidos, desde que aplicados com os próprios seios da atacante – depois
que ficou claro que nenhuma tinha silicone! Assim como puxadas na tanga.
Porta trancada, chão forrado, as fêmeas
se vestiram para a luta, ou se despiram – ficara combinado que para facilitar
os golpes elas só teriam pequenas tangas a cobrir seus corpos – e dezesseis
seios jovens dançavam no afã de tirar saias e bermudas. Tinha de tudo – desde
quem casara zerada até quem topava todas. Quem perdesse saía, até que só
restasse uma. Tiraram a sorte.
Os deuses e deusas do erotismo
fizeram uma brincadeira com as moças, pois na sorte saíram Sônia, a Soninha, e
Lucíola, as duas únicas do grupo que gostavam só de mulher. Elas provocavam antes dizendo que ia ter uma
final Lés, mas agora uma iria ter de derrubar a outra logo no começo. Mais do
que lésbicas, as duas eram namoradas.
As outras se sentaram em círculo
e contaram até três e as duas se aproximaram. Lucíola era uma das que estavam
menos vestidas – junto com Patí e Raeka, a parte de trás de sua tanga não
passava de um fiozinho. Os bicos grandes
de Soninha balançavam em frente a ela, Soninha indecisa de que era vero mesmo
que iria lutar com quem um par de horas estava amando – as duas tinham passado a noite juntas – mas um empurrão da amiga lhe mostrou que era sério. Abraçaram-se, a mão direita de Soninha tentou
agarrar o fiozinho da amante para puxá-lo. Em troca, Lucíola apertou-lhe o
tronco com as duas mãos. As duas gritaram juntas e se soltaram.
Soninha levantou os braços e Lucíola
topou o desafio e levantou os seus também – os seios de Soninha tinham quase o
dobro do tamanho dos da amiga, o que a tornava a favorita. Os bicos se
encontraram e os rostinhos das duas fizeram caretinha. As moças afastaram-se e
em admirável sincronia chocaram peito-com-peito de novo, até que Soninha , que
já emitira três gemidinhos de dor, derreou sua cabeça sobre o ombro da amiga e
suspirou Ai meus peitos e se rendeu.
A segunda luta foi de contraste
puro – Rorô era a mais fofinha, e uns quinze quilinhos a menos não lhe cairiam
mal. E Teresa era magra e espigada, o que era enfatizado por sua tanguinha
enfiada. Três segundos depois que as duas se atracaram Rorô confirmava seu
favoritismo, e ela amassava com seus pneuzinhos o corpo da outra, ainda mais
que com seus pés procurava envolver os tornozelos da morena, para impedi-la de
poder ficar por cima. Teresa tentava derrubar sua adversária mas esta com
grande esforço conseguia debelar. Rorô bufava com o esforço de se manter por
cima. E quando as outras esperavam a rendição de Teresa, esta agarrou os pulsos
de Rorô e os puxou, fazendo sua adversária ficar em forma de cruz. Rorô se
deixou levar e ficou clara a tática de Teresa – ela cansara sua adversária e
esperara o momento certo. Após impedir os movimentos da outra, venceu a amiga.
Manuzinha, a novata de cabelos
encaracolados, entrou indecisa se devia levar a sério ou não, mas Patí veio
decidida e sua mão amassou a frente da tanga da adversária e a puxou, mostrando
os pelinhos louros que apareciam na medida em que a tanguinha afundava no corpo.
Manuzinha chocou as mãos espalmadas no bumbum desprotegido e claro de Patí
deixando grandes manchas vermelhas. A vitória era para ser conseguida menos
causando dor e mais tornando a adversária desconfortável e desanimada – e Patí aguentou firme as
pancadas e fez Manuzinha bem desconfortável – até que a encaracolada se rendeu.
A última luta da rodada foi diferente
– Raeka era uma paraense filha de índio e Bárbara se denominava Bárbara Afro e se
orgulhava de sua bela e uniforme pele negra. As duas guerreiras se atracaram no
centro do acolchoado, Raeka abraçou com força a outra e recebeu o aperto de
volta, mas em três minutos a beleza negra conseguira deitá-la no chão de
bruços. Bárbara se sentou em cima da outra, aguentando as tentativas de Raeka
de virar o jogo mas a posição não ajudava a guerreira índia. O bumbum exposto
da índia convidava aos golpes das mãos espalmadas de Bárbara – e esta não se
conteve e cobriu de pancadas o bumbum esquerdo e direito da garota. Raeka
mostrou extraordinária coragem em aguentar o castigo mas relaxou, vencida.
Na primeira luta depois que todas
já tinham trocado golpes Lucíola veio confiante em vencer Teresa e para tanto
agarrou a frente da tanga azul da morena, porém não conseguiu agarrar bem e só
uma das bochechas da boceta da amiga ficou descoberta, e o puxão que deu não
fez os efeitos que poderia. Beneficiada pelo erro da outra, Teresa abriu as
mãos e apertou o tronco da amiga, como que querendo amassá-la e fez isso de
forma que as pontas de seus dedos pressionassem as laterais dos seios da gata
lésbica. Esta quis aguentar a dor mas emitiu três gritinhos, sendo o terceiro
Chega! Para! Você ganhou!
Raeka vendera caro a sua derrota
e Bárbara, que a vencera, bufava até quando voltou ao ringue com Patí, que
espertamente não deixou de se aproveitar do cansaço da amiga. Bárbara
bravamente tentou atacar os seios de Patí mas em dois minutos as pernas lhe
tremiam, e em mais um a alourada a pressionava contra o acolchoado, e em mais
um Patí lhe puxava os pulsos, de forma que os braços de Bárbara se cruzavam
sobre o peito dela mesma, pressionando os seios da beleza negra. Esse golpe nos
seios era permitido – usar o próprio corpo da outra para bater-lhe no peito.
Bárbara se debatia mas a outra lhe puxou os braços com persistência para
pressionar-lhe os peitos – até que a jovem negra relaxou derrotada.
As outras seis, sentindo doces
dorzinhas diminuindo aos poucos nos seios e bumbuns se aprestaram a ver a luta
decisiva. A esperta Patí era a favorita. Era ágil e sabia explorar bem os
problemas da adversária. Mas a morena Teresa era inteligente e sempre podia
surpreender. Assim não foi surpresa quando Patí tomando as iniciativas chocou
os bicos rosados de exatos quatro centímetros de diâmetro contra os morenos da
outra, que levou a pior no choque e recuou dando um gritinho ooouu. Patí
espalmou a mão e esmagou o bumbum
esquerdo, depois o direito, da amiga. Para
liquidar a fatura, Patí puxou a tanga da outra, no golpe que sempre fazia.
Teresa duplicou os olhos de tamanho e derreou sua cabeça no ombro da outra.
As garotas esperavam o pedido de
rendição de Teresa para qualquer momento, e acharam incrível quando esta encontrou
forças em algum lugar e puxou o fio da tanga da amiga, não pela frente, como
geralmente se fazia, mas por trás, enquanto com o outro braço envolvia a sua
adversária pressionado o peito contra o dela. E por essa mão e envolvendo o
tornozelo da outra com o pé derrubou as duas. Quando as duas já deitadas se
jogaram uma contra a outra Teresa foi mais rápida e procurou não os seios ou o
bumbum de Patí mas os pulsos, dos quais um ela agarrou, enquanto fazia ganchos
com seus pés e envolvia os pés da outra, o que tornou mais fácil ficar por cima
da loura que se debatia.
Teresa com o polegar da mão
direita apertava o meio do pulso da amiga contra o acolchoado, tirando quase
toda a força de sua mão. Patí, descobrindo subitamente que estava numa situação
difícil, movia a sua outra mão, tentando pegar a mão da outra, enquanto Teresa
procurava também agarrar-lhe o pulso. Patí dava gritinhos finos, fazendo
corinho com os suspiros mais graves da outra. As pernas de Teresa já envolviam
as de Patí, diminuindo muito a envergadura dos esforços da outra de sair de
baixo.
Os rostos das duas afundavam nos
cabelos da outra, cada uma a sentir o perfume bem feminino misturado com um
doce suor. Os seios, encostados diretamente uns nos outros, transmitiam as
batidas aceleradas dos dois corações. A vitória seria daquela que aguentasse
mais.
E pareceu definir-se quem seria
quando Teresa sentiu os braços da amiga relaxarem. A doce Patí parecia ter
vontade de lutar, mas seu corpinho de um e sessenta centímetros parecia se
recusar. Teresa aproveitando-se puxou os dois braços da amiga pelos pulsos,
para cima, e Patí se deixou levar, quase sem resistir, apenas dando uns aiiis
fininhos. Teresa puxou os braços da outra em toda a sua extensão e esperou. A
lourinha tentou mexer a cintura, deu quatro gritos como protestando contra a
derrota, e seus músculos, até então retesados, relaxaram. Teresa perguntou como
é que era, e Patí disse Perdi. Não consigo mais. Você venceu.
Os seios de Teresa apesar de
pequenos balançaram lindamente quando ela deu um pulo e um uivinho a celebrar a
vitória. As outras a abraçaram para cumprimentar. E a melhor parte foi quando
Patí, de quatro, sua língua se imiscuiu entre o fiozinho da tanga e os pelos da
campeã. Esse troféu não estava previsto – mas quem vai negar prêmios à
vencedora?
E os maridos e namorados que
imaginassem depois.
Eu não gosto desse tipo de conto, mas está absurdamente bem escrito em todos os aspectos.
ResponderExcluirÓtimo trabalho!
Anônimo 21
Gratíssima, querida ou querido!
ResponderExcluirSó mesmo a grande frequencia ao blogue do Catfight me convence de que alguém gosta desse tido de conto... Além do dono deste blogue e de mim, lógico! No meu próprio blogue e no Orkut os comenstários são bem poucos - mas a frequencia é respeitável!
beijos,
Ana Beatriz, a autora do conto
http://mulher-sensual.blogspot.com
Ana Beatriz, seu trabalho é realmente ótimo. Só lamento que você não envie seu trabalhos com mais frequência. Alias uma vez que esse torneio foi em 2011, que tal uma versão 2012.
ResponderExcluirEspero ver novos trabalhos seus em breve