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sábado, 20 de setembro de 2014

Conto: Catfight entre ex-amigas Sandra x Rute!:).....enviado

 O que antes era uma boa amizade entre elas tornara-se uma não relação pois desde que o namorado de Rute concorreu à mesma vaga de emprego de Sandra elas deixaram de se falar e mantinham distâncias. Sandra não tolerava algumas das conversas de Rute e para seu azar havia vários fins de semanas em que se encontravam pois mantinham amigos comuns que gostavam de conviver e não deixavam de as convidar, talvez sem saber da crescente tensão.

Por sua vez Rute achava natural que o seu namorado procurasse o melhor para ele e até foi ela própria que insistiria que ele deveria avançar mesmo que Sandra, a sua amiga, fosse igualmente uma candidata. Em boa verdade, Sandra sabia que era Rute quem estava por detrás dessa decisão, e nem mesmo o facto dela ter conseguido o lugar na empresa a fazia esquecer o ato. Por sua vez, Rute também culpava Sandra pelo seu namorado ter continuado sem emprego durante esse ano, e isso fazia com que não se falassem, mas não evitava olhares e julgamentos da escolha de penteado, roupas ou sapatos.



Sandra vs Rute

O que antes era uma boa amizade tornara-se uma não relação pois desde que o namorado de Rute perdeu a corrida para uma vaga de emprego para Sandra, antes amiga. Elas deixaram de se falar e mantinham distâncias sempre que possível, pois o mau estar entre ambas era flagrante. Sandra não tolerava algumas das conversas de Rute e para seu azar havia vários fins de semanas em que se encontravam, pois mantinham amigos comuns nos seus círculos sociais.
Por sua vez Rute achava natural que o seu namorado procurasse o melhor para ele e até foi ela própria que insistiria que ele deveria avançar mesmo que Sandra fosse igualmente uma candidata. Em boa verdade, Sandra sabia que era Rute quem estava por detrás dessa decisão, e nem mesmo o facto dela ter conseguido o lugar na empresa a fazia esquecer o acto. Por sua vez, Rute também culpava Sandra pelo seu namorado ter continuado sem emprego durante esse ano, e isso fazia com que não se falassem, mas não evitava olhares e julgamentos da escolha de penteado, roupas ou sapatos.
Então, um dia voltaram a encontrar-se numa casa de campo de uns amigos comuns. O dia estava marcado por uns pequenos aguaceiros que intercalavam com um Sol, mas a boa disposição reinava. Claro que Rute e Sandra já se haviam topado, mas no meio das pessoas que se dispersavam em pequenos grupos, lá conseguiam ter mirado a outra e retirado juízos para si mesmas do que viam.
Mais tarde, com a animação mais alta, Rute dirige-se até à cozinha que ficava num dos cantos da casa. E encontra-se cara a cara com Sandra. Prontamente esta deu um sorriso mas lançou:
- Não sabia que você frequentava a cozinha...
- Sim, frequento, mas não precisava de vir assim com esse vestido tão curto para estes ambientes. Isso fica mal para você, hein? - respondeu com escárnio Rute que nesse dia optara por umas calças compridas de cor branca a contrastar com uma camisola rosa choque.
- Acha que me fica mal? Não é isso o que o seu namorado pensa. Ele já olhou para mim milhentas vezes...
- Cabra! - escusado será dizer que a raiva tomou conta de Sandra. Você se acha boa, não é? Então toma!!!, e ao dizer lança um forte tapa na cara de Sandra, fazendo esvoaçar os cabelos negros desta.
Espantada com a ousadia, Sandra recompõe-se e procurando manter a postura de dama:
- Eu até podia dar o troco, mas tenho pena que teu namorado não possa assistir à lição que iria dar em você.
Rute imediatamente ao ouvir a provocação, pensa sobre a ideia. Sandra era de estatura similar, talvez ligeiramente mais alta, mas a vontade encher a cara da ex-amiga era maior que a desvantagem ligeira no tamanho. Além disso seria uma boa recompensa para o namorado ter a possibilidade de ver aquela que lhe retirou a vaga ser dominada por si própria. Mas não seria aquela cozinha o sítio certo para a briga.
- Você até pode dar lições, mas hoje quem vai aprender como levar uma surra é você!
Sandra franzindo a testa, ri em jeito de escárnio...
- Estou aqui, mas e se fossemos até lá fora? Eu não gostaria de limpar o chão da cozinha com sua trunfa...
- Muito bem, se prepara.... Do outro lado da casa tem um parte em relva mais reservada. Eu estarei lá em cinco minutos. Vamos ver se você tem a mesma audácia com o corpo que tem na língua.
Rute sai da cozinha, e volta ao convívio em procura do seu namorado, Jorge. E conta o que estava para acontecer.
- Está louca?! - diz ele.
- É um ajuste de contas que você não pode fazer, meu amor! Mas eu posso!!!
- Está segura que dá conta dela? - pergunta algo apreensivo – Ela tem um corpo bem definido... Jorge sabia que assim iria espicaçar ainda mais a sua namorada, que era realmente um pouco mais baixa e magra que Sandra.
- Não se preocupe comigo, para não levantar suspeitas vá ficando na zona com os outros convidados, mas eu logo que acabe com ela vou chamar para você para o celular e vai ter ao terraço de relva do outro lado da casa.
Rute dirige-se para o local do duelo, onde já se encontrava Sandra, que nos seus trinta e sete anos estava de facto em boa forma. A pele morena, a cara de definição perfeita e os olhos negros expressivos eram bem completados por uns cabelos negros luminosos.
-Pensei que ia fugir para sua casa. - Seu namorado não veio, hein?
- Depois de acabar com você eu vou ligar para ele ver sua cara no chão, rebentada e cheia de terra. E com isto elas  preparam-se para o duelo, ajeitando os cabelos...
Sandra no seu vestido preto curto opta por tirar os sapatos de plataforma, ficando os seus pés descalços a pisar a relva. Rute fica mais ansiosa com o que estava a acontecer, e nesse momento os pensamentos deixam de fazer sentido. Ela avança para a rival com passos rápidos e lança novamente a mão pelo ar, tal como Sandra, e ambas acertam-se no rosto, os cabelos esvoaçando. As mãos voltam a encontrar os rostos em sequência rápida, ouvindo-se  injúrias de parte a parte. Sandra consegue agarrar o cabelo de Rute e puxa para os lados indo a cabeça desta de um lado para outro. Como a outra mão avança para Rute, esta apanha no tronco e na cara. E os efeitos fazem-se sentir, pelos gemidos de dor que largava.
Vem-lhe à mente a imagem do seu namorado a chegar nesse momento, e por instinto ela decide golpear com o sapato os pés de Sandra. Ela pisa a relva várias vezes e no processo acaba por acertar duas vezes em Sandra que recua dois passos, largando o cabelo.
Sandra olhando para Rute pergunta – Não quer chamar agora? Liga para ele, liga para ele ver sua cara e seus cabelos, sua burra!
- Eu vou acabar com a tua raça! - e lança-se furiosamente contra Sandra, indo com os braços de encontro às pernas desta e os seus ombros embatendo na rival, que surpreendida, é levantada do chão e bate com as costas na relva. As mãos de ambas as mulheres voltam a trocar golpes, desta vez de punho fechado, sem refrear forças, mas desta feita, Rute ficando por cima consegue acertar mais vezes em Sandra que depois protege a cara, mas é logo atingida por várias vezes no abdómen e seios, gritando de dor. Ela tenta reagir e consegue também acertar na rival, libertando-se por fim quando consegue empurrar com o pé Rute que cai para o lado.
Ambas entendem aí que não têm afinal uma adversária fácil em sua frente. Com respiração ofegante, algumas nódoas negras e arranhões na cara, elas percebem que agora a luta terá que ir até ao final.
E levantando os punhos e sentindo menos energia, que já tinham gasto, elas não avançam firme uma para a outra, mas tentam concentrar a força nos punhos para lançar um ataque devastador na oponente. E assim foi por um minuto, em que voltando a recuperar forças, tornam a avançar com braços e mãos levantadas e apanham-se pelos cabelos. Ambas agarram-se com as duas mãos nos cabelos uma da outra, e tentam puxar de forma violenta, causando que ambas berrassem de dor, mas também para servir de intimidação, como se aquela que berrasse mais alto fosse sair vencedora daquele particular momento. E surge então o inesperado, quando é lançado o joelho de Rute que acerta em cheio na barriga de Sandra que cai redonda na relva, gritando de dor, permitindo uma muito generosa vista das suas pernas.
- Ai, minha barriga. Ai, ai, vaca...eu vou...
- Grande cabra! Se prepara para levar mais. - e lança um pontapé que embate na cara de Sandra que é lançada para trás dando novo gemido, largando cabelos da adversária que ainda tinha em suas mãos mãos. Rute pensa então em localizar o celular e dar a boa nova.
Nesse momento, ecoa no local um aplauso. Para alegria de Rute era seu namorado Jorge, mas logo de seguida surgem mais aplausos ainda. Como? Os amigos haviam ouvido os gritos e foram ver a ação. Jorge havia explicado o que ia acontecer, que era um ajuste de contas entre duas mulheres adultas num terraço de relva, e que a situação tinha também a ver com justiça, justiça essa que ele não poderia fazer, mas que sua namorada se ofereceu para resolver, mesmo correndo o risco de apanhar.
Rute é levantada em ombros pelo pequeno grupo, bem alegres também pela bebida e por experimentarem os instintos femininos que ambas as mulheres demonstraram naqueles breves minutos. Escusado será dizer que Rute teve uma louca noite de sexo, como já não tinha em algum tempo.
Sandra entretanto retomou o seu emprego, e inscreveu-se em aulas de defesa pessoal.

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