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domingo, 2 de agosto de 2020

Conto: Catfight na Fazenda!:)......enviado

Não eram ferias aquilo que levara Monique para a fazenda do seu tio. Fora uma ordem expressa de seus parentes mais próximos. Parece que tudo se devia a alguma forma de escândalo na família, ou algo pior . Mas todos sabem que em casos de família não é bom se meter .

Estava na fazenda - próximo da divisa entre Minas e São Paulo , já se havia passado mais de mês . Monique sempre gostara da vida na fazenda , da comida , da vida livre , de correr pelo campo , cavalgar , tomar banho nua no lago , inclusive dos bailes e quermesses .

Com o tempo , e a necessidade de estudos , sempre voltava para São Paulo. Na capital, sua vida era mais excitante , mais fervilhante , e por que não apaixonante . Não poderíamos dizer que fosse rica ou remediada , ou que acaso seria a ovelha negra da família .

Com o tempo arranjou emprego em uma empresa de engenharia , mas durou pouco já que um dos sócios a assediou , resultando disto - para se defender - , quase o levou ao hospital.

Monique era uma mulher alta , cabelos negros , pernas macias , corpo malhado , seios opulentos. Forte , praticava luta, musculação e jiu- jitsu.

A família nunca chegou a contar que tipo de escândalo obrigou Monique a estas férias forçadas . Ouvindo aqui e ali podemos imaginar que poderia ter sido uma orgia que acabou mal.

Mas agora , um mês na fazenda e Monique começava a sentir saudade da sua vida na cidade grande .

Aconteceu que , outra tarde , deu de reparar em um dos trabalhadores na fazenda ; um tipo um tanto bronco, cabelos pretos , braços grossos , peitorais e costas largas , sempre com a camisa aberta e um colete de couro. Moreno, tipo índio , Monique não mais demorou muito em reparar .Conversava de quando em vez , com seu tipo de “ coquete “ . O moço , de nome Ademar , também sentia uma certa queda pela sobrinha do patrão, talvez vendo ali um certo ar de aventura .

Em qualquer história , sempre existe um entretanto, , Ademar também tinha olhos para outra cabocla de olhos amendoados , cabelos encaracolados , corpo forte e malhado , seios opulentos e que ao andar “ mexia com o juízo do homem que vai trabalhar . “ Vanja era seu nome ; tinha espirito explosivo e até batera em um grande número de mulheres que ousaram querer paquerar o Ademar . E um espirito assim, não se deteria sequer diante da sobrinha do patrão .

Os dias iam passando . Monique tirava as tardes para ficar na varanda da casa principal observando o estabulo , o curral, o caminho de terra batida não muito longe da fazenda , e uma área de mata quase intocada . Quando o Sol já estava se despedindo , olhava os vaqueiros trazendo a manada para o curral- e deles , seus olhos voltavam para Ademar , que parecia o responsável por tudo aquilo.

Mas Vanja também olhava, aguardava Ademar . Esperava ele apear do cavalo , tirar a camisa e abraça-la. Quando acontecia de ter uma cantoria de violeiros , Vanja sempre estava lá -Monique começou a gostar daquelas modas ( e mais precisamente de Ademar, que cantava tão ou mais afinado do que muitos cantores que ela já ouvira ) ; so não aproximava deles porque achava ser indelicado , um pouco retirada - e notando os languidos olhares que Vanja também deitava para o moreno. A situação não podia continuar assim por muito tempo . Algo teria de acontecer .

Com o tempo a espera do final da tarde acabava juntando as duas mulheres na mesma esperança – uma , perto da cerca do curral olhava com mais raiva para Monique , que da varanda quase soluçava .

Mas Monique também não deixava de vigiar a rival, que deixando o cercado do curral , a passos duros , fazia um rápido meneio da cabeça em direção á Monique , sempre em posição de desafio. .

Uma tarde , já no começo do segundo mês daquele exilio , Monique quis conhecer aquele trecho da floresta aparentemente intocada ao lado de um ribeirão . Seu tio ia pedir que Vanja a acompanhasse , mas acabou por desistir . Só pediu que olhasse Monique enquanto fazia aquela caminhada .

Vanja respondeu que faria o possível e o impossível para proteger a sobrinha do patrão - mas , venhamos, leitores, a vontade era bem diferente.

Monique seguia o caminho entre as árvores – uma pequena trilha que ela achou estranho estar ali. Vanja a acompanhava a uma distancia segura .

A trilha acabava em uma clareira . Um amontoado de folhas ficava no centro dela e mais nada . Deveria ser ainda quase duas horas da tarde , a clareira estava bem iluminada . Monique ficara espantada com tudo aquilo, o som dos pássaros , o som relaxante do riacho. Estava tão relaxada e excitada com tudo aquilo, que foi se despindo , só ficando com o soutien e calcinha . Procurava o riacho quando deparou com Vanja, vestindo um short curto e uma camisa totalmente aberta.

- Então descobriu . Você estava louca para achar um lugar para trazer o meu Ademar Mas fique sabendo, senhorita , duas coisas : este lugar aqui é meu e do Ademar , e não tenho medo de você , nem mesmo sendo a sobrinha do patrão .

Monique tentou conversar , falando que era mentira- que até olhara para o Ademar ( mesmo por que aquele pedaço de mal caminho deveria ser visto e elogiado “ )

- Que mentira grossa é esta . Vi bem seu olhar . Sua respiração naquela tarde quando o gado foi juntado no curral. Ademar é um homem lindo , um corpo que vi em poucos homens . E na cama, posso dizer sem errar que ele é um colosso . Mas não será para o seu bico. Isto eu prometo.

- Vanja, você deve estar errada . Eu só olho para ele com um prazer estético, Artístico .

- Me desculpe , moca. Mas , não conheço mulher que vendo aquele “ homão gostoso “ , faça por prazer estético .Nos todas queremos ele em nossas camas , ou não .

- Eu já disse que não ! E agora !

- Olhe moça . Como disse , não é por ser a sobrinha do patrão que deixaria de te quebrar toda . E depois , se seu tio me despedir , não ligo. O Ademar virá comigo.

- Acho que não .

E assim, sem preliminares as duas se engalfinharam . Vanja consegue derrubar Monique naquele tapete de folhas , e pulou em cima da rival, que , pressentindo Vanja poderia segurar seus braços ou então poderia esmurra-la , tentava manter seus braços longe do alcance da oponente . Mas , esta era muito mais forte . Desistiu de pegar as mãos da rival , e , com o braço aplicou uma “ gravata “ começando a apertar ( “ patricinha , já segurei cavalo pelo pescoço . Mais um pouco e te quebro ) Monique sentia a força dos braços da rival , mas ainda não se sentia derrotada . O braço livre tentou segurar o cabelo da oponente , e soltou um soco não muito forte para que ela soltasse , e levantasse . Com as pernas bem fixas no chão Vanja atacou novamente , mas suas mãos não atingiram a rival, que, por seu lado , deu dois chutes na barriga , e na altura do ouvido . Vanja ficou zonza , a tempo de Monique derruba-la e pular sobre sua barriga ( “ Monique daqui onde estou , vejo como você é gostosa ) Monique ainda começou a brincar com o s seios de Vanja, arrancou o soutien e acariciava lentamente seu corpo. Vanja foi sentindo a maciez das mãos de Monique , também tirou o soutien da rival . Monique tirava a calcinha de Vanja enquanto com outra descia até o sexo da oponente . Estando nuas , as duas começaram verdadeira dança com suas cinturas e do sexo contra sexo . E deste ponto se envolveram tanto, entre beijos , mordidas nos seios dedos entrando e saindo de seus sexos , que a luta terminou assim. As duas acabaram por dormir abraçadas , só acordando quando as sombras cobriam a clareira.

Olharam -se e se beijaram longamente na boca entrelaçando as suas linguas , para finalmente pularem no riacho ali perto . Juntaram as roupas , vestiram, e ao despedir acertaram encontraram-se ali antes do final de semana .

-Monique , a luta não acabou . Ainda vou te derrotar .

- Va sonhando.

E como velhas amigas saíram da pequena floresta aparentemente intocada .

S.G.


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