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sábado, 20 de dezembro de 2025

Conclusão - Conto o confronto das corretoras!:)....enviado

Conclusão - Conto o confronto das corretoras

Cláudia girou a chave e a porta se abriu.
O dia estava ensolarado e o apartamento claro com as janelas sem cortinas.
Ali seria o cenário da briga entre elas.
Marise empurrou Cláudia e passou na frente.
Despejou a bolsa no chão e tirou os brincos.
Cláudia olhava aquele movimento e sentia um frio enorme na barriga.
Fechou a porte e ali sabia que o destino estaria selado.

A adrenalina alta do confronto prévio do elevador, a ganância pelas comissões e a raiva foram explosivas.

O vestido azul de Cláudia mostrava suas curvas fartas e tensas avançando sobre Marise. Ela pulou na direção da morena e agarrou seus ombros.
Como reação, Marise acertou um tapa lateral no seio esquerdo de Cláudia, que balançou dentro do vestido.
O braços fortes de Marise acertaram dois tapas fortes na cara de Cláudia, que gritava a cada golpe.
Quando Cláudia se apoiou na pia após o impacto dos tapas, Marise a agarrou pela cintura e deu joelhadas na sua coxa direita.
Cláudia sentiu que perderia se continuasse assim e num impulso gutural acertou uma cotovelada violenta na costela de Marise, que gemeu alto e de um jeito selvagem.
Cláudia conseguiu se virar e ambas se agarraram pelos cabelos.
Rolaram em pé pela parede trocando socos e tapas no rosto, nos seios e no pescoço.
O som era alto no apartamento, mas ninguém ouvia no prédio vazio.
Cláudia, sentindo que estava perdendo as forças diante da morena mais forte e mais jovem, mordeu com ar felino o ombro esquerdo de Marise.
Ela sentiu os joelhos ameaçando dobrar, mas a juventude fez com que recobrasse rapidamente as forças.
Arregalou os olhos, afastou Cláudia com os braços e acertou um chute poderoso na coxa direita de Cláudia, na parte interna.
O vestido azul se levantou um pouco e mostrou parte da calcinha branca.
Marise avançou e derrubou a rival no chão. Rolaram de um lado pro outro, até que a morena montou sobre a mulher branca.
Ela agarrou os cabelos de Cláudia e gritou bem alto "puuuuta" com o rosto colado e os olhos colados ao dela. 
E deu três tapas de mão aberta estendida na vertical pegando no meio do rosto, golpeando nariz e boca ao mesmo tempo.
Cláudia murmurou um "cheeega" meio choroso, meio exaurido de coragem e forças.
Marise se levantou.
Recolocou os brincos, se arrumou e pegou a chave do apartamento.
Abriu a porta.
A briga das corretoras tinha agora uma vencedora.

"O soco e a fúria"
 

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