A vaga da discórdia - Completo
O dia amanhecia nublado e quente naquele condomínio da Zona Leste de São Paulo.
Era mais um daqueles empreendimentos como tantos de classe média baixa: apartamentos de metragem pequena e vagas concorridas na garagem. Todas descobertas. Mais um entre tantos que ocupava os poucos terrenos baldios no Itaim Paulista.
Naiara estava se arrumando pra sair. Estava de férias e aproveitava o tempo livre para ir à academia, ao mercado e assistir à séries enquanto a filha estava na escola e o marido viajava a trabalho fazendo entregas num caminhão. Aparentemente uma rotina tranquila.
Apenas na aparência.
Naiara se incomodava muito com sua nova vizinha, Aline. Com 1,68m de altura, morena da cor de jambo, pernas grossas esculpidas na academia, 32 anos e 69kg, ela desfilava pelos corredores do condomínio com vestidos curtos e fumando sensualmente.
Naiara não suportava toda aquela sensualidade. Era uma mulher bonita: branca, 1,67m de altura, 63kg, corpo definido de uma cor branca bem clara e 33 anos . Mas, não tinha a imponência de Aline. Talvez a cor da pele da vizinha chamasse mais atenção ou jeito que caminhava. A verdade é que Aline enchia o ambiente e atraía olhares inclusive do marido de Naiara.
Naquela terça-feira, Naiara desceu para pegar o carro na vaga de garagem. E um carro estava nela. Era o Corsa vermelho de Aline.
Ela ficou indignada.
Pensou no que faria, mas sabia que tinha e deveria reclamar.
Ouviu passos e viu Aline vindo na direção da vaga.
Estava usando um vestido curto estampado, rabo de cavalo e óculos escuros redondos.
Naiara, com sua legging preta e top azul, se dirigiu a ela.
E perguntou porque havia parado o carro na vaga dela.
A morena olhou com desdém e disse que estava cansada quando chegou à noite e colocou na vaga mais próxima.
Naiara insistiu na cobrança e rapidamente a discussão escalou para a violência verbal.
Aline dizia que tudo aquilo era um exagero e Naiara, já carregando dentro de si o ciúme de outros momentos, começou a xingá--lá de puta e vadia.
A morena se surpreendeu com o rumo das palavras e frases. Percebeu algo pessoal e mais profundo, o que despertou um vulcão dentro dela.
Ela avançou na direção de Naiara com seu vestido revelando suas coxas grossas e colocou o dedo indicador na cara dela ordenando que retirasse aqueles xingamentos.
Naiara reagiu a empurrando.
Aline armava a perna para um chute quando, num rompante,surgiu uma vizinho numa rapidez desmesurada e ficou entre as duas.
Empurrou uma pra cada lado.
Elas se afastaram trocando ameaças e dizendo que ainda iriam se acertar.
Os dias se passaram e o condomínio seguia com sua vida normal.
Mas, a tensão seguia entre as duas.
Naiara pensava todos os dias em Aline. Lembrava da discussão, de como havia perdido o controle...
Será que ela daria conta da morena numa briga?
Olhava no espelho e o corpo bonito parecia preparado para um confronto físico, mas numa briga com uma potência morena como Aline, seria páreo?
Naiara espiava Aline a partir da janela do seu apartamento.
Via a rival passando pelas áreas do prédio, desfilando como se não sentisse medo de nada enquanto Naiara... Não admitia, mas estava evitando sair do seu apartamento. Um pouco de medo, um pouco de vergonha de um conflito aparecer.
Apesar de jovem, era mãe de família
Como se envolver numa situação assim?
Um dia qualquer, Naiara estava espiando Aline pela janela.
A morena percebeu.
Acendeu um cigarro e tragou sensualmente olhando para cima.
Em tom provocativo.
Estava chegando o momento limite.
Naiara resolveu sair de cena numa sexta-feira à tarde. Tinha chegado da academia, que ia durante as madrugada para evitar Aline, mas aquele dia estava confiante. Agachou com uma carga nunca tentada no treino e sentia forte. Ninguém poderia pará-la!
Começou a andar pelo condomínio e foi na direção de uma área que era um tipo de bolsão de areia
Para crianças brincarem e adultos se exercitarem.
Daquela vez, o espaço seria um cenário de uma violência enorme entre duas mulheres adultas.
Naiara estava com as mãos na cintura pensando se faria cardio daquele espaço.
Vi uma sombra se avolumar atrás dela.
Os contornos revelavam uma rival que ela temia, mas ansiava o encontro por muito tempo.
Aline estava ali.
Quando se virou, Naiara virou Aline com um vestido curto como da outra vez: verde, rodado e de alças. A estava de chinelos
Já Naiara, com seu shorts preto e camiseta curta branca, exibia as pernas brancas e barriga com piercing.
Os olhares se cruzaram e uma faca poderia cortar a tensão entre elas.
Logo, aquele ar rarefeito de raiva e ansiedade foi cortado por palavrões e gestos bruscos.
Naiara sentia a respiração acelerar e o peito de seios médios arfarem. Era a hora que ela ansiava. Ou temia.
Aline avançou com um chute, na parte da frente da coxa de Naiara. Ela sentiu o impacto e encolheu a perna.
Avançou com um tapa certeiro no rosto da morena, que virou a cabeça.
Os corpos de ambas recuaram após o choque iniciaram.
Avançaram ao mesmo tempo de novo, trocando socos no estilo mata cobra. O som do impacto contra os rostos era alto e podia ser ouvido ao redor. Naiara tentou encurtar a distância quando sentiu que estava levando muitos golpes no rosto e se jogou sobre Aline agarrando os cabelos dela.
Sem espaço para socar, Aline ficou momentaneamente perdida e sentindo o couro cabeludo arder.
Naiara puxou forte os cabelos dela porque era ali que percebia ter mais chances, puxava com uma força primitiva de quem nâo aceitaria perder no próprio condomínio
Aline também agarrou os cabelos pretos dela e acertou uma joelhada na parte interna da coxa da adversária.
Naiara se inclinou pra frente a fim de esconder as coxas de receber mais joelhadas e ambas caíram na areia.
Os corpos rolavam no espaço e a areia se erguia
O shorts preto de Naiara, na parte da bunda, estava coberto de areia.
Aline revelava o fio dental a cada vez que ficava por cima da rival.
Giraram muitas vezes os corpos enquanto suavam e gemiam.
Trocavam tapas no rosto e socos nas laterais dos seios.
Depois de intensos minutos, Naiara sentiu os músculos perdendo a força. Seus braços e tensos tentavam empurrar Aline que simplesmente montou com o corpo colado sobre o dela.
As duas precisam grudadas. Mas, Aline puxava o cabelo de Naiara com força enquanto o seu próprio vestido estava erguido acima das coxas.
Naiara virava os olhos pra cima já quase desmaiando e sem ter noção do que estava acontecendo só que o corpo misturava sensações de dor e calor.
Até que tudo foi escurecendo e ela sentiu dois tapas fortes e violentos um de cada lado do rosto.
Viu enquanto os olhos estavam meio abertos que a Aline estava se levantando e limpando as areais das mãos.
E o som da sua própria respiração num mundo de dor e humilhação.
"O soco e a fúria"
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sábado, 27 de dezembro de 2025
Conto: A vaga da discórdia - Completo!:)
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