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domingo, 20 de janeiro de 2019

Conto: Briga das Esposas Quarentonas!:).....enviado

Briga das Esposas Quarentonas

Parte I

Este é um relato que envolve a minha paixão Renata de 43anos e a esposa de um grande amigo meu, o Jayme, e a sua Carmem, que tem 44 anos.

O meu nome é Flávio, e sou aficionado por lutas femininas, desde a minha infância, quando eu vi a minha mãe lutando com uma vizinha nossa em nossa casa, a mãe do Jayme (depois lhes conto esta história).
Eu e a Renata somos casados há 15 anos e temos 03 filhos (Lucas, Lúcia e Gabriela). A Renata é uma mulher forte, tanto de físico quanto de personalidade. Uma loira fortíssima, que não leva desaforo para a casa! Ciumenta e possessiva. Certa feita pude ter a honra de vê-la medindo forças, de brincadeira (?) com uma prima sua , em um sítio da família , cara , o maior tesão! (depois lhes conto esta história 2). A Renata sabe que ela é forte, sabe de minha paixão por mulheres fortes, e por isto mesmo, não faz por menos! Que mulher!
A meu pedido ela já pegou esta prima, umas duas empregadas nossas, umas três vizinhas, uma ex-amante minha, e agora a esposa do Jayme. Em todas as oportunidades anteriores ela se deu de uma forma selvagem pelo nosso Amor e orgulho de nossas famílias.
Mas a minha surpresa foi encontrar o Jayme, tempos depois era um outro fanático por lutas femininas!
Lembramos daqueles dias que nossas mães se pegavam (foram pelo menos umas cinco vezes devido a grande rivalidade entre elas). Outras fantásticas histórias, devidamente compartilhadas por mim, pela minha esposa, e também pelo Jayme e por Carmem, esposa do Jayme. Uma mestiça, quase negra. Outra fera! Segundo o Jayme, a sua Carmem era uma esposa hiper protetora da família, e protegia bem o seu território. Eles têm quatro filhos e estão casados a 13 anos. Mulata de personalidade forte também era muito ciumenta. Ela tinha algumas experiências com brigas, e o Jayme me falava dela com muito orgulho.
Nos encontramos várias vezes, em happy hours devidamente marcados, onde além de nossas vidas, passado e presente, também falávamos do orgulho que sentíamos de nossas esposas... Via de regra, queríamos ver qual das duas era a mais durona, forte, mãe selvagem, como elas diziam ser para a gente.
Claro, a vontade ia crescendo, e o que é pior, como a “viagem” era por demais –gostosa- o tempo de cada Happy hour nosso ia aumentando , o que levava as nossas esposas uma grande irritação.
A Renata ficava muito brava com a minha ausência na hora certa em casa, o que era motivo de chateação.
Por outro lado, o Jayme sofria o mesmo com a Carmem. No início até que não, mas com a continuidade, ela ia ficando cada vez mais irritada.
Mas o melhor ainda estava por vir, quando nos justificávamos dizendo que estávamos um com o outro. O incômodo crescia muito nas duas, mas até então, só conosco. Até a Renata associar o Jayme, o vizinho do passado, as lutas de nossas mães, o meu tesão por ela (Renata). Logo depois de mais umas duas vezes ela me interpelou: “O Jayme não é aquele das brigas de sua mãe com a dele?” – Prontamente disse que sim, e para a minha surpresa ela emendou: “tomara que ele seja casado, aí vou poder terminar o quê Luiza (minha mãe) começou, e você vai vibrar!” – Hmmmm... Esta é a minha mulher, e tenham certeza, não vou me separar dela nunca! È a minha guerreira, minha heroína! Todas as minhas fantasias são relizadas, hmmm...
Logo uma idéia me surgiu à cabeça. Questionei o Jayme em um de nossos encontros se ele não queria ver a Carmem e a Renata se pegando, reeditando as batalhas de nossas mães. Em seguida lhe disse que a Renata faria isto por mim, se eu a pedisse... Claro que ele disse que sim, e que iria consultar a Carmem sobre o assunto. Ficamos empolgadíssimos e discutimos mais uma vez este assunto!
No outro dia, o Jayme me falou que conversou com ela: - “Se lembra das lutas de mamãe?” E explicou que o vizinho de infância era eu, “o cara que tirava o Jayme de casa todas as noites, obrigando-o a chegar até às 23:00h”. O Jayme parecia que além do Amor e orgulho pela Carmem, também sentia medo dela, mas sabia como conseguir com que ela fosse “à luta”.
Logo a Carmem tomou antipatia por mim: - “Este seu amigo não tem casa não? Não tem mulher prá segurar ele na casa dela não, e também por Renata... Isto era o quê o Jayme queria, uma Carmem prá lá de irada... E ela não tinha freios, lançava as mais” doloridas “provocações para um homem apaixonado pela esposa, que é claro, o Jayme fazia questão de me falar, quase babando:-”Manda esta mulher tomar um bom banho , se perfumar , e fazer gostoso com o homem dela prá ele querer chegar em casa logo e deixar você vir para a sua casa em Paz. Se ela quiser eu ensino prá ela...” Era uma facada em meu peito apaixonado por minha esposa ... Falei tudo para a Renata que se limitou a dizer:- “Queria saber quem é ela, e se ela teria coragem de me encarar ...” e mandou um recado fulminante ... : -“ Mulher você tem demais , até para honrar o quê sua mãe fazia na mãe dele! Se ela aceitar , nós duas reviveremos o duelo das duas nos dias de hoje”.
Prontamente eu e o Jayme trocamos algumas fotos das duas e mostramos para elas , aí ... outra surpresa ...

Parte II

A Surpresa

Para a nossa surpresa tanto Renata , quanto a Carmem gostaram do quê viram!
Palavras da Renata: - “Hmmm , que bom , uma negra , sempre quis ter uma em minhas mãos. Mas uma boa , do meu quilo. Se ela quiser , nós duas nos pegamos. Sou mais eu , ora tá...”
Palavras da Carmem (segundo o Jayme):-“Essa loura de farmácia é a minha! Ia puxar tanto os cabelos dela que ela ia ficar morena!”
E as duas ficaram se mandando recados por mais algum tempo, e é claro , nós dois homens se deliciando ... Estas nossas conversas deveriam ser gravadas .... Hmmmm ... boa idéia ! Gravações de algumas de nossas conversas eram avidamente consumidas pelas mulheres que apesar de não se conhecerem já se odiavam !!
As reações das duas eram muito parecidas. O que antes era briga pelo horário para ficar em casa , agora era briga pelo horário para saber o que a outra tinha falado. Estrategicamente , tanto eu , quanto o Jayme , dávamos à elas o que elas queriam , mas em doses certas ... primeiro falamos , depois mostrávamos uma à outra o quê nós , os maridos , falávamos como porta vozes uma da outra . Era muito bom ver a Renata escutando com toda a atenção , e fazendo comentários “escrotos” sobre o casal . Até que passamos para uma outra fase : os comentários e juras uma para a outra sendo gravados por elas mesmas , uma sacaneando a outra, e uma sacaneando o marido da outra. Muitos desafios foram jogados na cara uma da outra , muito desafio psicológico , muita porrada psicológica ...
Renata :-“Olha aqui Carmem , estou aqui tomando um Martini , conversando com o meu marido , depois de ouvir o quê você falou , sua vadia , e imaginando a cara de nossos maridos vendo você toda fudida apanhada debaixo de mim!”
Carmem: - “Renata , você fala muito , como o seu marido , pena que ele se casou com uma perdedora, igual a mãe dele! Quero ver você e eu cara a cara!”
As coisas começavam a sair do controle . As duas estavam se odiando , a tal ponto da Renata perguntar aonde o Jayme morava , para ter com a Carmem. Já a Carmem não via a hora de meter as mãos na Renata e acabar com ela. As duas se queriam demais devido as feridas psicológicas que uma abria na outra. Mulheres , elas sabem fazer a guerra psicológica. Será que SunTsu era mulher ? Elas se “batiam” no corpo , no orgulho da família , nas habilidades do lar , de mães , de amantes , de protetoras , agrediam maridos ,a família uma da outra , filhos , mães , pais , e assumiam cada uma o compromisso de terminar com o que as nossas mães começaram. Mas ainda não era a hora da guerra destas mulheres maduras acontecer . A cada dia que se passava mais e mais ferozes as duas ficavam.
Certa feita , poucos dias depois de umas das mais violentas trocas de ofensas das duas , para a surpresa do Jayme, chega ao Bar a Renata ...
  • Olá ...
  • Renata ... o quê você está fazendo aqui ? – perguntei .
  • Ora meu bem , você saiu de seu trabalho , e eu lhe segui ... ainda bem que você não foi muito longe ... (Esta era a minha mulher ... Que olhava para um embasbacado Jayme – Sabe quando um menino se sente desprotegido e quer a mãe? Esta era a cara do Jayme , só que a mãe dele no caso seria a Carmem)!
  • Decidi vir eu mesma até aqui , e ao invés de esperar até à noite para escutar você e a sua mulher , escutá-lo agora , e lhe fazer um pedido para que ligue depois para ela , e diga que eu estou aqui!
Na verdade , disse “...para a surpresa do Jayme...”, e devo esclarecer , na noite anterior , durante uma crise de raiva da Renata diante do quê ela tinha ouvido da Carmem , não adiantou ela revidar na gravação para o outro dia , para fazê-la ficar melhor , assumi o risco de tê-la ao meu lado naquele Bar , comigo e com o Jayme , para que ela pudesse devolver com honras os insultos , desafios e agressões de Carmem , sem falar na vantagem psicológica que isto dava para nós!
A minha Renata , ahhh, minha Rainha ! Ela imprensou o Jayme nas cordas. Cercou , cercou , bateu , até que ela pediu para que ele ligasse para a casa ...
Ele o fez , com os olhos brilhando , suplicando ajuda para a sua companheira , e a Renata sabia exatamente aonde ela queria pisar! Queria pisar no orgulho dele , e principalmente , queria dar um pisão no coração de sua rival , de modo a paralisa-la ! E nós sabíamos que ela tinha a vantagem!
Como em um jogo de xadrez , a Renata agora tentava dar um xeque-mate psicológico em Carmem.
  • Alô ,Amor , tudo bem? É o seguinte ,estou aqui com o Flávio ,e a Renata esposa dele chegou aqui também...
  • O QUÊ ???? – pudemos ouvir o seu grito do outro lado da linha ... O que esta Vaca está fazendo aí ? Deixe-me falar com ela agora !!!
No quê o Jayme prontamente atendeu ...

 

Parte III

O Encontro

A Carmem tomada de ódio gritava pelo telefone de uma forma que podíamos escutar um pouco ...
  • “O quê você está fazendo aí com o meu homem sua vadia ?”
  • “Vim acabar com a sua banca com ele e colocar ele no lugar dele!
  • “Sua vaca oxigenada eu vou arrancar os seus cabelos!”
  • “Quem vai alisar os seus sou eu senzaleira!”
  • “Quando ? Vem aqui agora , vem prá eu fazer uma peruca “loura burra” prá mim com os teus cabelos!”
  • “Ah , já vi ... o Jayme gosta das louras ... também , com a vaca que ele tem em casa ...”
A coisa foi esquentando , a Renata foi perdendo a linha e decidimos tirar o telefone de suas mãos.
Depois de uns drinks , umas conversas não muito amistosas por parte da Renata decidimos que o Jayme iria para a casa e combinaria com a Carmem o dia e a hora !
A Renata aceitou ! Minha guerreira ! Fizemos Amor como uns loucos , eu “louco” de paixão por ela , e ela na intenção da Carmem ... o máximo!
Acertamos ,eu e o Jayme, que seria perigoso deixarmos as duas saírem na mão. Elas não teriam limites uma com a outra , então trabalhamos a cabeça das duas para que fosse um teste de força : queda-de-braço , pisão de pés , abraços de urso . Mas o duelo escolhido pelas duas foi puxão de cabelos! O argumento ... a dor !
Não bastava apenas a humilhação de cada uma ou dos maridos , precisava dor! Uma queria fazer dor na outra!
Eu e o Jayme aceitamos e adoramos , pelo menos era mais controlado!
A Renata aceitou que fosse na casa da Carmem , mas queria que filmássemos . A Carmem aceitou e disse que além dos cabelos da Renata , este filme seria um troféu para ela!
Muitos desaforos ainda foram ditos de uma para outra , e para cada um de nós dois , como uma forma de cada uma perder “a força” do parceiro , mal sabendo elas que isto alimentava mais o nosso tesão...
Até que o dia marcado chegou... ia ser nesta tarde !
As esposas nervosíssimas até o encontro cara a cara.
Renata antes de sairmos conversou comigo e me pediu para que registrasse tudo , me prometeu acabar com a Carmem na frente de nós dois. Não descansar enquanto ela não visse a Carmem gemer , chorar , pedir para parar e ficar humilhada na nossa frente. Ela também me pediu para que não ligasse para o quê ela falasse , era só para humilhar a Carmem. Aceitei prontamente ! Mas podia ver naquela mulher madura , mãe dos meus três filhos o nervosismo, e o medo de enfrentar uma mulher tão decidida igual a ela. Por outro lado , a Carmem apesar de decidida , estava igualmente nervosa , e jurava a Renata de uma forma muito agressiva.
Chegamos ao edifício um pouco atrasados , uns vinte minutos ... o meu telefone já havia tocado umas dez vezes neste tempo. Era da casa e do celular do Jayme. Prontamente a Renata disse: - “Não atenda , deixe-os pensar que você não vai atender , que desistimos , vamos pegá-los de surpresa outra vez!” – calculista .
Quando fomos recebidos na casa de meu amigo , fomos bem tratados, apesar dos primeiros “arranhões” começarem a ser trocados:
  • “Oi , disse o Jayme nervoso. Como vão ? Tudo bem Renata ? Flávio ... sentem-se !”
Não vimos a Carmem . E continuou: - “Um minuto , a Carmem está lá dentro do quarto , se arrumando .”
Neste ponto vou descrever como estava a Renata : ela estava com uma blusa preta de alcinha e de calça também preta , com uma sandália com salto alto que prontamente foi “esquecida” do lado do sofá em que ela sentou .
O Jayme nos serviu duas cubas quando aparece a Carmem com uma blusa vermelha de alça um pouco diferente da de Renata , porém , com uma calcinha rosa e descalça . Não pude me conter , olhei para o Jayme , que não demonstro nenhum espanto (fdp ele já sabia ...) . Olhei para a Renata , que a olhou da cabeça aos pés, olhou para o Jayme discretamente, para mim e em seguida para ela de novo , sem piscar . Quando a Carmem falou:- “Oi , boa noite! O Jayme pensava que vocês não vinham , ligou aí umas vezes para vocês , mas eu não. Eu sabia que você viria Renata! Tudo bom ? Esticando a mão em direção a ela que se levantou , trocando beijos no rosto , mais parecendo se morderem. A Renata retornou ao sofá quando a Carmem me cumprimentou e passou a mão no meu rosto , “puta nas calças” a Renata falou: -“será de calcinha meu bem ?”
Ao que a Carmem retrucou , não , as duas iguais , como combinamos , e entrou no quarto para pegar a sua calça , como as duas tinham combinado. Aquela foi uma dura pancada na Renata , e a Carmem sabia também como bater e como pisar psicologicamente. Era o troco que uma mulher experiente dava na outra , na sua rival. A Renata estava quase entrando no quarto ..............................

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