Briga
das Esposas Quarentonas
Parte I
Este
é um relato que envolve a minha paixão Renata de 43anos e a esposa
de um grande amigo meu, o Jayme, e a sua Carmem, que tem 44 anos.
O
meu nome é Flávio, e sou aficionado por lutas femininas, desde a
minha infância, quando eu vi a minha mãe lutando com uma vizinha
nossa em nossa casa, a mãe do Jayme (depois lhes conto esta
história).
Eu
e a Renata somos casados há 15 anos e temos 03 filhos (Lucas, Lúcia
e Gabriela). A Renata é uma mulher forte, tanto de físico quanto de
personalidade. Uma loira fortíssima, que não leva desaforo para a
casa! Ciumenta e possessiva. Certa feita pude ter a honra de vê-la
medindo forças, de brincadeira (?) com uma prima sua , em um sítio
da família , cara , o maior tesão! (depois lhes conto esta história
2). A Renata sabe que ela é forte, sabe de minha paixão por
mulheres fortes, e por isto mesmo, não faz por menos! Que mulher!
A
meu pedido ela já pegou esta prima, umas duas empregadas nossas,
umas três vizinhas, uma ex-amante minha, e agora a esposa do Jayme.
Em todas as oportunidades anteriores ela se deu de uma forma selvagem
pelo nosso Amor e orgulho de nossas famílias.
Mas
a minha surpresa foi encontrar o Jayme, tempos depois era um outro
fanático por lutas femininas!
Lembramos
daqueles dias que nossas mães se pegavam (foram pelo menos umas
cinco vezes devido a grande rivalidade entre elas). Outras
fantásticas histórias, devidamente compartilhadas por mim, pela
minha esposa, e também pelo Jayme e por Carmem, esposa do Jayme. Uma
mestiça, quase negra. Outra fera! Segundo o Jayme, a sua Carmem era
uma esposa hiper protetora da família, e protegia bem o seu
território. Eles têm quatro filhos e estão casados a 13 anos.
Mulata de personalidade forte também era muito ciumenta. Ela tinha
algumas experiências com brigas, e o Jayme me falava dela com muito
orgulho.
Nos
encontramos várias vezes, em happy hours devidamente marcados, onde
além de nossas vidas, passado e presente, também falávamos do
orgulho que sentíamos de nossas esposas... Via de regra, queríamos
ver qual das duas era a mais durona, forte, mãe selvagem, como elas
diziam ser para a gente.
Claro,
a vontade ia crescendo, e o que é pior, como a “viagem” era por
demais –gostosa- o tempo de cada Happy hour nosso ia aumentando , o
que levava as nossas esposas uma grande irritação.
A
Renata ficava muito brava com a minha ausência na hora certa em
casa, o que era motivo de chateação.
Por
outro lado, o Jayme sofria o mesmo com a Carmem. No início até que
não, mas com a continuidade, ela ia ficando cada vez mais irritada.
Mas
o melhor ainda estava por vir, quando nos justificávamos dizendo que
estávamos um com o outro. O incômodo crescia muito nas duas, mas
até então, só conosco. Até a Renata associar o Jayme, o vizinho
do passado, as lutas de nossas mães, o meu tesão por ela (Renata).
Logo depois de mais umas duas vezes ela me interpelou: “O Jayme não
é aquele das brigas de sua mãe com a dele?” – Prontamente disse
que sim, e para a minha surpresa ela emendou: “tomara que ele seja
casado, aí vou poder terminar o quê Luiza (minha mãe) começou, e
você vai vibrar!” – Hmmmm... Esta é a minha mulher, e tenham
certeza, não vou me separar dela nunca! È a minha guerreira, minha
heroína! Todas as minhas fantasias são relizadas, hmmm...
Logo
uma idéia me surgiu à cabeça. Questionei o Jayme em um de nossos
encontros se ele não queria ver a Carmem e a Renata se pegando,
reeditando as batalhas de nossas mães. Em seguida lhe disse que a
Renata faria isto por mim, se eu a pedisse... Claro que ele disse que
sim, e que iria consultar a Carmem sobre o assunto. Ficamos
empolgadíssimos e discutimos mais uma vez este assunto!
No
outro dia, o Jayme me falou que conversou com ela: - “Se lembra das
lutas de mamãe?” E explicou que o vizinho de infância era eu, “o
cara que tirava o Jayme de casa todas as noites, obrigando-o a chegar
até às 23:00h”. O Jayme parecia que além do Amor e orgulho pela
Carmem, também sentia medo dela, mas sabia como conseguir com que
ela fosse “à luta”.
Logo
a Carmem tomou antipatia por mim: - “Este seu amigo não tem casa
não? Não tem mulher prá segurar ele na casa dela não, e também
por Renata... Isto era o quê o Jayme queria, uma Carmem prá lá de
irada... E ela não tinha freios, lançava as mais” doloridas
“provocações para um homem apaixonado pela esposa, que é claro,
o Jayme fazia questão de me falar, quase babando:-”Manda esta
mulher tomar um bom banho , se perfumar , e fazer gostoso com o homem
dela prá ele querer chegar em casa logo e deixar você vir para a
sua casa em Paz. Se ela quiser eu ensino prá ela...” Era uma
facada em meu peito apaixonado por minha esposa ... Falei tudo para a
Renata que se limitou a dizer:- “Queria saber quem é ela, e se ela
teria coragem de me encarar ...” e mandou um recado fulminante ...
: -“ Mulher você tem demais , até para honrar o quê sua mãe
fazia na mãe dele! Se ela aceitar , nós duas reviveremos o duelo
das duas nos dias de hoje”.
Prontamente
eu e o Jayme trocamos algumas fotos das duas e mostramos para elas ,
aí ... outra surpresa ...
Parte II
A
Surpresa
Para
a nossa surpresa tanto Renata , quanto a Carmem gostaram do quê
viram!
Palavras
da Renata: - “Hmmm , que bom , uma negra , sempre quis ter uma em
minhas mãos. Mas uma boa , do meu quilo. Se ela quiser , nós duas
nos pegamos. Sou mais eu , ora tá...”
Palavras
da Carmem (segundo o Jayme):-“Essa loura de farmácia é a minha!
Ia puxar tanto os cabelos dela que ela ia ficar morena!”
E
as duas ficaram se mandando recados por mais algum tempo, e é claro
, nós dois homens se deliciando ... Estas nossas conversas deveriam
ser gravadas .... Hmmmm ... boa idéia ! Gravações de algumas de
nossas conversas eram avidamente consumidas pelas mulheres que apesar
de não se conhecerem já se odiavam !!
As
reações das duas eram muito parecidas. O que antes era briga pelo
horário para ficar em casa , agora era briga pelo horário para
saber o que a outra tinha falado. Estrategicamente , tanto eu ,
quanto o Jayme , dávamos à elas o que elas queriam , mas em doses
certas ... primeiro falamos , depois mostrávamos uma à outra o quê
nós , os maridos , falávamos como porta vozes uma da outra . Era
muito bom ver a Renata escutando com toda a atenção , e fazendo
comentários “escrotos” sobre o casal . Até que passamos para
uma outra fase : os comentários e juras uma para a outra sendo
gravados por elas mesmas , uma sacaneando a outra, e uma sacaneando o
marido da outra. Muitos desafios foram jogados na cara uma da outra ,
muito desafio psicológico , muita porrada psicológica ...
Renata
:-“Olha aqui Carmem , estou aqui tomando um Martini , conversando
com o meu marido , depois de ouvir o quê você falou , sua vadia , e
imaginando a cara de nossos maridos vendo você toda fudida apanhada
debaixo de mim!”
Carmem:
- “Renata , você fala muito , como o seu marido , pena que ele se
casou com uma perdedora, igual a mãe dele! Quero ver você e eu cara
a cara!”
As
coisas começavam a sair do controle . As duas estavam se odiando , a
tal ponto da Renata perguntar aonde o Jayme morava , para ter com a
Carmem. Já a Carmem não via a hora de meter as mãos na Renata e
acabar com ela. As duas se queriam demais devido as feridas
psicológicas que uma abria na outra. Mulheres , elas sabem fazer a
guerra psicológica. Será que SunTsu era mulher ? Elas se “batiam”
no corpo , no orgulho da família , nas habilidades do lar , de mães
, de amantes , de protetoras , agrediam maridos ,a família uma da
outra , filhos , mães , pais , e assumiam cada uma o compromisso de
terminar com o que as nossas mães começaram. Mas ainda não era a
hora da guerra destas mulheres maduras acontecer . A cada dia que se
passava mais e mais ferozes as duas ficavam.
Certa
feita , poucos dias depois de umas das mais violentas trocas de
ofensas das duas , para a surpresa do Jayme, chega ao Bar a Renata
...
-
Olá ...
-
Renata ... o quê você está fazendo aqui ? – perguntei .
-
Ora meu bem , você saiu de seu trabalho , e eu lhe segui ... ainda bem que você não foi muito longe ... (Esta era a minha mulher ... Que olhava para um embasbacado Jayme – Sabe quando um menino se sente desprotegido e quer a mãe? Esta era a cara do Jayme , só que a mãe dele no caso seria a Carmem)!
-
Decidi vir eu mesma até aqui , e ao invés de esperar até à noite para escutar você e a sua mulher , escutá-lo agora , e lhe fazer um pedido para que ligue depois para ela , e diga que eu estou aqui!
Na
verdade , disse “...para a surpresa do Jayme...”, e devo
esclarecer , na noite anterior , durante uma crise de raiva da Renata
diante do quê ela tinha ouvido da Carmem , não adiantou ela revidar
na gravação para o outro dia , para fazê-la ficar melhor , assumi
o risco de tê-la ao meu lado naquele Bar , comigo e com o Jayme ,
para que ela pudesse devolver com honras os insultos , desafios e
agressões de Carmem , sem falar na vantagem psicológica que isto
dava para nós!
A
minha Renata , ahhh, minha Rainha ! Ela imprensou o Jayme nas cordas.
Cercou , cercou , bateu , até que ela pediu para que ele ligasse
para a casa ...
Ele
o fez , com os olhos brilhando , suplicando ajuda para a sua
companheira , e a Renata sabia exatamente aonde ela queria pisar!
Queria pisar no orgulho dele , e principalmente , queria dar um pisão
no coração de sua rival , de modo a paralisa-la ! E nós sabíamos
que ela tinha a vantagem!
Como
em um jogo de xadrez , a Renata agora tentava dar um xeque-mate
psicológico em Carmem.
-
Alô ,Amor , tudo bem? É o seguinte ,estou aqui com o Flávio ,e a Renata esposa dele chegou aqui também...
-
O QUÊ ???? – pudemos ouvir o seu grito do outro lado da linha ... O que esta Vaca está fazendo aí ? Deixe-me falar com ela agora !!!
No
quê o Jayme prontamente atendeu ...
Parte III
O
Encontro
A
Carmem tomada de ódio gritava pelo telefone de uma forma que
podíamos escutar um pouco ...
-
“O quê você está fazendo aí com o meu homem sua vadia ?”
-
“Vim acabar com a sua banca com ele e colocar ele no lugar dele!
-
“Sua vaca oxigenada eu vou arrancar os seus cabelos!”
-
“Quem vai alisar os seus sou eu senzaleira!”
-
“Quando ? Vem aqui agora , vem prá eu fazer uma peruca “loura burra” prá mim com os teus cabelos!”
-
“Ah , já vi ... o Jayme gosta das louras ... também , com a vaca que ele tem em casa ...”
A
coisa foi esquentando , a Renata foi perdendo a linha e decidimos
tirar o telefone de suas mãos.
Depois
de uns drinks , umas conversas não muito amistosas por parte da
Renata decidimos que o Jayme iria para a casa e combinaria com a
Carmem o dia e a hora !
A
Renata aceitou ! Minha guerreira ! Fizemos Amor como uns loucos , eu
“louco” de paixão por ela , e ela na intenção da Carmem ... o
máximo!
Acertamos
,eu e o Jayme, que seria perigoso deixarmos as duas saírem na mão.
Elas não teriam limites uma com a outra , então trabalhamos a
cabeça das duas para que fosse um teste de força : queda-de-braço
, pisão de pés , abraços de urso . Mas o duelo escolhido pelas
duas foi puxão de cabelos! O argumento ... a dor !
Não
bastava apenas a humilhação de cada uma ou dos maridos , precisava
dor! Uma queria fazer dor na outra!
Eu
e o Jayme aceitamos e adoramos , pelo menos era mais controlado!
A
Renata aceitou que fosse na casa da Carmem , mas queria que
filmássemos . A Carmem aceitou e disse que além dos cabelos da
Renata , este filme seria um troféu para ela!
Muitos
desaforos ainda foram ditos de uma para outra , e para cada um de nós
dois , como uma forma de cada uma perder “a força” do parceiro ,
mal sabendo elas que isto alimentava mais o nosso tesão...
Até
que o dia marcado chegou... ia ser nesta tarde !
As
esposas nervosíssimas até o encontro cara a cara.
Renata
antes de sairmos conversou comigo e me pediu para que registrasse
tudo , me prometeu acabar com a Carmem na frente de nós dois. Não
descansar enquanto ela não visse a Carmem gemer , chorar , pedir
para parar e ficar humilhada na nossa frente. Ela também me pediu
para que não ligasse para o quê ela falasse , era só para humilhar
a Carmem. Aceitei prontamente ! Mas podia ver naquela mulher madura ,
mãe dos meus três filhos o nervosismo, e o medo de enfrentar uma
mulher tão decidida igual a ela. Por outro lado , a Carmem apesar de
decidida , estava igualmente nervosa , e jurava a Renata de uma forma
muito agressiva.
Chegamos
ao edifício um pouco atrasados , uns vinte minutos ... o meu
telefone já havia tocado umas dez vezes neste tempo. Era da casa e
do celular do Jayme. Prontamente a Renata disse: - “Não atenda ,
deixe-os pensar que você não vai atender , que desistimos , vamos
pegá-los de surpresa outra vez!” – calculista .
Quando
fomos recebidos na casa de meu amigo , fomos bem tratados, apesar dos
primeiros “arranhões” começarem a ser trocados:
-
“Oi , disse o Jayme nervoso. Como vão ? Tudo bem Renata ? Flávio ... sentem-se !”
Não
vimos a Carmem . E continuou: - “Um minuto , a Carmem está lá
dentro do quarto , se arrumando .”
Neste
ponto vou descrever como estava a Renata : ela estava com uma blusa
preta de alcinha e de calça também preta , com uma sandália com
salto alto que prontamente foi “esquecida” do lado do sofá em
que ela sentou .
O
Jayme nos serviu duas cubas quando aparece a Carmem com uma blusa
vermelha de alça um pouco diferente da de Renata , porém , com uma
calcinha rosa e descalça . Não pude me conter , olhei para o Jayme
, que não demonstro nenhum espanto (fdp ele já sabia ...) . Olhei
para a Renata , que a olhou da cabeça aos pés, olhou para o Jayme
discretamente, para mim e em seguida para ela de novo , sem piscar .
Quando a Carmem falou:- “Oi , boa noite! O Jayme pensava que vocês
não vinham , ligou aí umas vezes para vocês , mas eu não. Eu
sabia que você viria Renata! Tudo bom ? Esticando a mão em direção
a ela que se levantou , trocando beijos no rosto , mais parecendo se
morderem. A Renata retornou ao sofá quando a Carmem me cumprimentou
e passou a mão no meu rosto , “puta nas calças” a Renata falou:
-“será de calcinha meu bem ?”
Ao
que a Carmem retrucou , não , as duas iguais , como combinamos , e
entrou no quarto para pegar a sua calça , como as duas tinham
combinado. Aquela foi uma dura pancada na Renata , e a Carmem sabia
também como bater e como pisar psicologicamente. Era o troco que uma
mulher experiente dava na outra , na sua rival. A Renata estava quase
entrando no quarto ..............................
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