A JORNALISTA:
-Acorda! Acorda! Meus garotos não te bateram tanto. Você sim foi quem quase acabou com um deles. O pior, é que este que você quase levou para o hospital, é meu namorado; e por isso me sinto na obrigação de lhe dar um corretivo pessoalmente. Mas, antes, creio que você deva ser a tal jornalista que vem fazendo aquelas reportagens que tem me dado um monte de problemas.
- Sim, sou eu. Fui eu que tem contado sua história, evitei de falar sobre sua família, mas me centrei nos seus crimes e suas façanhas, como por exemplo, aquele sequestro do empresário. Uma pena que ele tenha desaparecido misteriosamente.
- Misteriosamente não. O desgraçado tinha outros problemas, este sequestro inclusive deu um tempo para ele pensar. Uma pena que você se meteu na reportagem. Outros meus conhecidos resolveram acabar com ele, antes que ele caísse naquele canto dos cisnes que vocês chamam de “ Delação Premiada “.
- Acho que não posso saber quem seriam estes “ outros meus conhecidos “. Mas, gostei também daquela do cafetão morto por suas garotas.
- Eu também, mas não estamos aqui em um chá de senhoras. Meus problemas com a polícia já eram grandes, mas você colocou um alvo nas minhas costas. E até meus rivais estão me procurando e você sabe o motivo. Por isso mandei que a sequestrassem e trouxesse até aqui. Avisei seu chefe e alguns diretores de televisão, para que não voltem a falar sobre minha vida. Senão irão encontrar seu corpo já esquelificado. Se você puder acordar no hospital – para onde eu vou te mandar – pode falar para a polícia procurar os assassinos do cafetão, entre os carteis, a Máfia, ou mesmo entre outros policias.
-“Rainha do Crime “, até que foi um bom nome que lhe dei – Começou a jornalista.
- Não me provoque. - Falou a Chefa – você não me conhece. Escrever como você tem escrito obre mim, pode até fazer sucesso, quem sabe ganhar algum tipo de prêmio, uma vez que um aumento de salário ou uma promoção, é fácil e sem muito perigo. Salvo se acabar se encontrando como está agora. Eu não dona. Fiz minha vida com as armas, meu corpo e os punhos. Por isso não tenho medo de mulher nenhuma que queira me enfrentar, e em qualquer lugar. Você está aqui porque estou disposta a lhe dar a lição que você nunca vai esquecer – ou vai esquecer porque vai estar morta.
Esta estranha conversa entre as duas mulheres transcorria em uma casa de um bairro tranquilo e quase sem moradores. Uma delas era alta, forte, loira, com seus 1,70 -75 e uns 80 quilos. De maus bofes, - embora tudo o mais era perfeito e elogiável. O aspecto de virago desta mulher, agora apontava seu dedo para a dita jornalista que permanecia sentada e amarrada na cadeira. Também era loira, alta, forte, com seus 1,75 m e 80 quilos.
- Moça, a lição que estou preparando para você, tenho certeza de que nunca esquecerá, ou talvez só acabe recordando do meu nome. Não aquele que você acabou inventando, mas meu nome verdadeiro: Maria das Graças Silva, mas conhecida como “Chefa”.
- Você era uma história certa, até mesmo um “ furo”. O jornal aumentou as edições. Transformou em uma espécie de “hit “, quase um seriado, e você acabou ficando conhecida no pais inteiro.
- E eu deveria ficar agradecida, talvez. Mas não, com estes holofotes acabaram por chamar atenção não só da polícia quanto de uns camaradas não tão amistosos, como já falei. Ninguém me perguntou se gostaria de ser famosa – afinal famosa eu sou, de certa forma - não sei como uma moça formada como você (eu acho) não tenha entendido que; além de mexer em coisas que talvez não entenda, acabou por cutucar a onça com a vara curta, e sem saber você deve ter dado mais informações para a polícia. Talvez você, inclusive possa ser até um “X-9 “ para eles. Também perdi uns três subalternos meus que estão em cana. E agora, me vejo na obrigação de ministrar-lhe, como você diz, uma lição que pode ser a sua última.
-Está pretendendo me torturar e depois me matar, certo.
- Não. Só iria atrapalhar mais os meus negócios. Tenho outros planos.
A “Chefa “ virou-se para dois homens que estavam na sala. Não precisou falar nada para que eles respondessem:
- Sim. Está tudo pronto.
- Os meus garotos são muito prestativos. Antes que mandasse, eles já haviam preparado tudo. Mas agora preciso que a desamarrem, ajudem na circulação dela, - ela, com certeza irá precisar e muito. E depois levem-na para a Sala dos Suplícios.
Voltou-se para a outra mulher:
- Esta é sua última oportunidade, moça. Primeiro gostaria de que me dissesse seu nome – afinal, tenho que dar um nome no seu tumulo.
-Marina. Quanto ao seu, já está marcado na minha cabeça.
- Então vamos. Mas pode ficar tranquila vai ser tudo muito rápido.
Acabaram por entrar em um cômodo grande, duas pequenas janelas viradas para a sala (sem janelas para fora,) poderíamos tomar como sendo uma espécie de bunker. Haviam alguns colchões no chão como se fossem partes de um tatame.
- Garotos. Podem assistir a luta, mas não façam nada que eu não tenha mandado. Vocês sabem o que pode acontecer. E, quanto á você, Marina, se prepare para a última vez que você vai ficar inteira. Marina. Acho melhor que lutemos nuas. Meus fieis companheiros que nos vigiam, merecem um presente. E, além do mais, com a nudez, ficará mais fácil arromba-la. Pretendo te bater tanto, que até sua identificação no IML será difícil para a polícia. Irá acabar sendo enterrada como indigente.
- Não conte com o ovo antes da galinha botar. Já bati também em muitas mulheres tão ou mais fortes que você, e acabaram perdendo por conta desta mesma empáfia. – Terminou Marina.
Enquanto falavam e se provocavam, acabaram por notar o quanto eram da mesma altura e provavelmente do mesmo peso. Seus corpos fortes, de coxas grossas e bem depiladas, abdomens sem quase nenhuma gordura e com músculos bem delineados, peitos bonitos e de certa forma grandes. De seus olhos poderíamos ver a raiva que sentiam uma da outra.
De algum lugar daquele bunker as duas ouviram:
- Se estiverem prontas. LUTEM.
As duas subiram no tatame. A Chefa experimentou se ele aguentaria o peso das duas (poucas vezes havia usado este lugar para lutas, preferia lugares abertos, galpões ou campos. A Policia mais tarde encontraria o corpo. Ali seria mais para outros tipos de folguedos).
SE despiram, sem, contudo, deixarem de olhar assim meio de soslaio, uma para a outra. Mãos crispadas, olhos estáticos como de um animal olhando para as feras. A Chefa andava pelo tatame mexendo sensualmente o corpo (talvez para os dois homens que com certeza vigiavam o espetáculo). Depois de um tempo passou a bater no peito, como se assim mais desafiasse a rival, que se mantinha flexionando os músculos, abrindo as pernas. Ambas se olharam. Sequer fizeram menção de cumprimentarem-se – ali não seria lugar para estes tipos de galanterias – A Chefa sequer esperou para atacar, derrubando Marina e subindo em sua barriga para estapear os seios de adversária. (Vai perder logo no começo, que pena, vai atrapalhar meu divertimento). Enquanto continuava a socar, prestava atenção nos dois vidros do bunker e para o corpo nu da rival. Marina consegue puxar os cabelos da adversária conseguindo trazer a cabeça para perto de si (fique sabendo que não tenho medo de suas ame aças e nem mesmo sofro com o seu divertimento; que espero demore um pouco mais, agora prepare-se) Da parte da Chefa, só se ouviu uma risada um tanto forçada, Marina, assim mesmo continuava a ser socada. A adversária não parava de provoca-la, como querendo demonstrar que nada daquilo estava causando danos. Conseguiu escapar do puxão de cabelo e levantou-se, pisando acintosamente na barriga da Marina, que sentiu, mas não demonstrou dor. Em pé, Maria das Graças (ou a partir de agora só Maria ou Graça) sequer tomou distância, e com um dos braços meio dobrado de um lado de seu corpo se jogou contra a barrida da sua adversária, que se dobrou ao sentir o golpe (pelo que vejo garota, meu divertimento pode acabar a qualquer momento, uma pena) Maria ´provocava a rival, levantando um dos dedos de sua mão. (Então é assim. Estava gostando de você, juro que comecei a pensar em só te mandar para o Pronto Socorro, mas agora você vai fazer companhia no Inferno). Marina já parecia um pouco mais restabelecida, mas teve dificuldade em levantar-se, momento em que Graça aplicava-lhe um “ arm. Look” como chamam agora a “ gravata “. (Desiste, garota e com certeza não vou te matar). Marina olha para a adversária, que quase chegava a espumar de raiva, com forças que sequer mais tarde entendeu, enfia um dos braços no meio dos braços da oponente, e finalmente escapa. Maria estava um tanto estupefata com este contragolpe, levantou-se ao mesmo tempo que sua rival, mas consegue ataca-la no peito com seus dois pés. Gloria recuou até a parede daquele bunker, Marina foi até lá e, pelo pescoço a jogou de volta no tatame. Os olhos de Graça pareciam não acreditar no que estava acontecendo (logo com ela, que nas brigas ou nas lutas já havia mandado duas mulheres e dois homens para o cemitério, e agora parecia um tanto perdida). Tanto ela como os guardas, que possivelmente assistiam a luta, e se acaso Marina vencesse tinham ordens de matá-la, não estavam imaginando verem algo assim. Graça estava agora de costas para Marina, quando ela subiu perto do final das costas da Chefa, passou os braços por baixo das axilas da adversária, forçou um pouco o rosto da adversária levantar-se em uma posição forçada, e perguntou – bem junto dos ouvidos de Graça, se ela estaria pronta para pedir agua. (Este round foi só um aquecimento, experimentando a sua força. Se quiser que eu me renda, ainda tem de lutar mais).
As duas se levantaram, jogaram um pouco de agua no corpo, respiraram um pouco e marcaram mais alguns minutos para recomeçarem. (Sabe, Marina, estou até começando a gostar de você. Conhece todos os meus golpes, tem um corpo fantástico, que estou até pensando em não te machucar muito – só te derrotar e fazer você desmaiar. Quem sabe até estou pensando em, se você desistir da vida de jornalista, tenho lugar no meu bando).
-Vamos. Eu já estou pronta – comentou a Chefa. E estou com vontade de vê-la entre as minhas coxas pedindo agua. Neste momento, poderia até pensar.
- Você deve estar sonhando. Conheço gente papuda. Eu é que vou te colocar entre as minhas coxas, e espero que lamba. Respondeu Marina.
As duas se posicionaram uma em frente a outra, mãos na cintura prestando toda atenção à movimentação da outra. A Chefa, inclusive, enchia o peito demonstrando parecer mais forte ou maior que a rival. Se agarraram, músculos rijos forçando uma queda. Olho no olho querendo intimidar mutuamente. Não gostaria (várias vezes tento deixar de lado certos clichês), no entanto, daqueles olhares tão fixos, até poderiam estar saindo faíscas ou raios. A Chefa consegue usar suas pernas para derrubar a oponente, uma vez conseguindo, novamente subiu em cima do corpo da Marina, os rostos quase se tocavam –pode até ser que teria passado pelas duas cabeças, terminar a luta ali e começar algum tipo de show de sex explicito, mas o momento não seria este. Agora a Chefa ficou praticamente e totalmente em cima do corpo da rival, as mãos crispadas não se moviam. A Chefa soltou momentaneamente uma de suas mãos, para crispa-la na barriga de Marina. Cada momento parecia aumentar a pressão das unhas na barriga reta da sua oponente. Marina parecia agora estar sentindo não só as unhas da outra cravarem , como começava a perder a força no seu braço ( agora não sei mais por onde começar a sua fragorosa derrota ) Marina fazia pouco de tudo quanto ali acontecia , sentia que assim provocando a rival ou atacasse mais ou sentindo já vitoriosa diminuiria a força ( eu sei cimo – provocava Marina - renda-se e voltará para a cadeia , onde possivelmente , ou arranjará uma namorada , ou será a grande vencedora em qualquer luta na prisão ) . Talvez por causa da raiva que sequer diminuía, a Chefe soltou um pouco da pressão para intentar um outro golpe. Levantou-se rapidamente, tomou distância e atacou, tentando levantar Marina – que ainda estava no chão (isto que você falou, não vai acontecer, irão encontra-la, isto sim, no meio da grama, em algum lugar do subúrbio). Sem, contudo, conseguir. Marina já se encontrava de pé quando com um chute acertou o meio das coxas da rival, que sentindo dobrou o seu corpo, chegando praticamente a cair no tablado. Mas, ainda faltava o “ coupe de grace “ – o golpe de misericórdia. Segurou a Chefa, conseguindo levanta-la acima de sua cabeça. Dá dois passos meio tontos por conta do peso, e a solta. Enquanto a chefa ia caindo, Marina antepôs suas coxas musculosas. Então, Marina a empurra de lado como se tratasse de um monte de roupa suja.
Precisamente neste momento, a porta do bunker foi derrubada a pontapés.
- Levantem-se – falou um dos policiais – estão todas e todos presos.
Marina, levantando-se olhou para os policiais e para a Chefa
- Muito obrigado, amigos, e para você Chefa, está me proporcionando ais um “ furo”.
M. Grotius – outubro 23
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sábado, 9 de dezembro de 2023
Conto: A Jornalista!:).....enviado por um amigo do blog....
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