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domingo, 5 de outubro de 2025

Conto: O duelo de opostos!:)...enviado por um amigo do blog.

Conto: O duelo de opostos!:)...enviado por um amigo do blog.

 O letreiro de neon do Bar Purgatório lançava um brilho azul-elétrico e doentio sobre os paralelepípedos do beco, um farol que prometia bebida barata e esquecimento temporário. Lá dentro, o ar estava carregado com o perfume rançoso de cerveja derramada, fumaça e o odor metálico e penetrante de solução de limpeza que nunca mascarava completamente a deterioração subjacente. O relógio acima do corrimão de latão marcava mais de 2h da manhã, com os últimos retardatários tendo saído cambaleando para a madrugada úmida, deixando apenas as duas mulheres atrás do balcão, o silêncio amplificando o som áspero da máquina de gelo industrial moendo seu último lote. Pietra encostou-se no mogno polido, limpando o balcão com movimentos lentos e deliberados.  Pietra, uma mulher de pele muito clara e cabelos loiros curtos de estilo Chanel. Ela tem seios grandes e duros, mamilos rosados, grandes e firmes, um bumbum empinado devido à academia, rosto com traços finos e um nariz afilado. Ela tem altura mediana (1,66m). Seu cabelo curto, loiro-platinado, cortado em ângulos severos e elegantes, que lembravam um ícone parisiense do passado, mal roçava seu queixo definido. Uma única e intrincada videira de tinta preta serpenteava por baixo da manga de sua camisa preta impecável, desaparecendo em seu antebraço. Seus movimentos eram econômicos, experientes, a antítese do caos que ela costumava administrar. Do outro lado do espaço estreito, Maria Luiza empilhava metodicamente copos de cerveja vazios, com movimentos rígidos, quase ressentidos. Maria Luiza, uma mulher de pele bronzeada e cabelos pretos lisos longos, ela tem altura mediana (1,64m). Ela tem seios grandes e duros (um pouco maiores que os de Pietra), mamilos pretos, grandes e firmes, um bumbum empinado devido à academia, rosto com traços finos e um nariz afilado. Seus cabelos, uma cascata de seda preta como tinta, caíam retos pelas costas, uma cortina pesada e rígida contra o branco absoluto do avental. Ela usava um vestido preto simples, de gola alta, por baixo do avental, abotoado até o pescoço, severo e inflexível. "Você perdeu um ponto, *Loirinha*", Maria Luiza disse lentamente, com a voz baixa, carregada de um tom de desprezo polido que cortava o silêncio. Ela gesticulou com uma unha perfeitamente cuidada e sem esmalte em direção a uma mancha perto da caixa registradora. Pietra fez uma pausa, com o pano pairando no ar. Sua pele clara parecia quase luminosa sob as lâmpadas fracas do teto. Ela se virou, seus grandes olhos azuis gelados fixos em Maria Luiza. "Isso se chama caráter". Algumas de nós não esfregamos superfícies até que elas gritem por misericórdia. Algumas de nós deixamos a sujeira contar a história." Pietra sacudiu o pano com desdém, lançando uma fina névoa de spray desinfetante no ar entre elas. "Essa mancha provavelmente conta uma história melhor do que toda a sua personalidade." Maria Luiza pousou a pilha de copos com um *baque* deliberado que ecoou alto demais na sala vazia. O som vibrou no peito de Pietra. "Minha personalidade não precisa de teatralidade barata ou tinta desbotada para justificar sua existência. Eu mantenho minha pele limpa. Eu mantenho meu cabelo arrumado. Eu mantenho minha vida em ordem. Ao contrário de você, um outdoor ambulante de más decisões e mau gosto." Maria Luiza alisou o avental sobre o peito farto, o tecido esticando levemente contra a curva de seus seios fartos. Pietra se afastou do balcão, seus quadris balançando levemente enquanto se aproximava, seu olhar percorrendo o traje conservador de Maria Luiza. "Ah, a ordem. A *santidade* da linha reta.Esse vestido preto esconde o fato de que você está tão desesperada por atenção quanto o resto desses pobres coitados que tropeçam aqui em busca do esquecimento?" A voz de Pietra baixou, tornando-se rouca, predatória. "Você se veste como uma freira que se perdeu na confissão, esperando que alguém perceba a arquitetura por baixo." As sobrancelhas escuras de Maria Luiza se arquearam, um lampejo de raiva genuína acendendo-se em seus olhos castanhos profundos. "Eu me visto para mim mesma. Não preciso anunciar minha disponibilidade com pele exposta e truques baratos de salão como uma... *raposa* que acha que algumas tatuagens a deixam profunda." Ela imitou o gesto anterior de Pietra, apontando um dedo rígido para a videira de tinta no braço dela. "Parece algo que uma criança rabiscou em si mesma durante um sonho febril." Pietra riu, um som curto e agudo, desprovido de humor. Ela parou a centímetros de Maria Luiza, forçando a mulher mais alta a erguer ligeiramente o queixo. O cheiro de Pietra — uma mistura de gim, ozônio e algo levemente floral — colidiu com o aroma mais pesado, quase terroso, que impregnava Maria Luiza. "Sonho febril? Querida, este 'sonho febril' é o mapa de todos os lugares que estive, de todos os erros que cometi, de todos os prazeres que busquei. Você fica aí parada, parecendo que nunca buscou nada além do próximo hinário. Você é inexpressiva. Emocionalmente, fisicamente, aposto." Os olhos de Pietra pousaram momentaneamente no peito de Maria Luiza, demorando-se no tecido esticado que cobria seus atributos significativos. "Mas, admito: seu hardware é impressionante. Uma pena que esteja trancado atrás de toda essa piedade empoeirada." Maria Luiza respirou fundo, as narinas dilatadas. "Não me olhe assim. Você está projetando seu próprio vazio em mim. Você acha que mostrar a pele equivale a substância. Eu tenho uma profundidade que você não conseguiria imaginar com toda a bebida que você despeja goela abaixo." "Profundidade?" Pietra zombou, inclinando-se ainda mais. "Profundidade é o que acontece quando você procura algo real. Você é toda superfície, Luiza. Verniz polido, esperando que alguém o raspe e não encontre nada por baixo além de poeira." "E você", retrucou Maria Luiza, com a voz ganhando volume, vibrando com fúria reprimida, "você é só barulho. Um barulho alto, brilhante e perturbador, criado para abafar o som das suas próprias inseguranças se desfazendo. Acha que esse corte de cabelo te deixa nervosa? Faz você parecer um pássaro assustado. O sorriso de Pietra desapareceu. Sua mão disparou, não para bater, mas para agarrar a gola dura do vestido de Maria Luiza, esticando o tecido contra o pescoço. "Um pássaro assustado ainda consegue voar mais longe que um canário enjaulado, Luiza. Você está presa aqui, polindo copos, esperando o sol nascer para poder se recolher à sua vidinha bege." Os nós dos dedos de Pietra estavam brancos contra o tecido preto. "Eu vivo no escuro. Eu prospero aqui." "Você sobrevive aqui", Maria Luiza cuspiu, recusando-se a recuar, com os olhos brilhando."Sobreviver não é viver. Você confunde desespero com vitalidade." Ela se livrou do aperto de Pietra, e a liberação repentina a fez recuar meio passo. O ar no pequeno bar ficou mais denso, carregado com a eletricidade bruta da aversão mútua e, talvez, de algo muito mais complexo sob a superfície. O silêncio retornou, pesado, expectante. O único som era o pingar distante de uma torneira defeituosa perto do depósito dos fundos. "Sabe o que eu vejo quando olho para você, Maria Luiza?", sussurrou Pietra, com a voz perigosamente suave agora, a calmaria antes da tempestade. "Eu vejo algo apertado. Algo quebradiço. Algo que precisa ser quebrado, só para ver se algo sangra." A respiração de Maria Luiza engasgou. Ela olhou para as mãos, depois para cima, sua expressão mudando de raiva para uma prontidão fria e calculista. "Você confunde curiosidade com capacidade, Pietra. Acha que pode me quebrar? Você quebraria seus próprios dedinhos delicados primeiro." "Experimente." Foi um desafio lançado através da extensão silenciosa do bar que se fechava, um desafio que ultrapassou a razão e mergulhou direto no instinto. Maria Luiza se moveu primeiro, não com um soco, mas com um puxão surpreendente e repentino na camisa preta de aparência cara de Pietra. O tecido resistiu momentaneamente, então a costura barata perto do ombro rasgou com um *RRRIP* agudo. Pietra engasgou, mais pelo choque com a violação de seu uniforme do que pelo dano em si. "Quer ver o que tem por baixo, *Loirinha*? Vamos descascar as camadas." As mãos de Maria Luiza eram surpreendentemente fortes, encontrando apoio na borda do tecido rasgado. Pietra retaliou instantaneamente. Ela agarrou os longos cabelos escuros de Maria Luiza perto da raiz, logo acima da nuca. A sedosidade era inebriante, mas ela puxou com intenção cruel, puxando a cabeça de Maria Luiza para trás, expondo a linha elegante de seu pescoço. "Quer estragar minha apresentação? Eu vou estragar sua base!" Pietra rugiu, sua voz perdendo a modulação cuidadosa, tornando-se áspera. Ela se puxou para trás, puxando com força suficiente para que Maria Luiza soltasse um som estrangulado e agudo — um ruído estrangulado e sem palavras, a meio caminho entre um gemido e um grito de dor. A visão de Maria Luiza ficou turva com o esforço. Seus dedos agarraram o pulso de Pietra, mas Pietra a segurou firme, seu aperto como ferro. Então, Maria Luiza fez o impensável: largou o ataque na camisa e se lançou para frente, não para atacar, mas para morder. Seus dentes frontais afiados cravaram-se na carne macia logo abaixo da orelha esquerda de Pietra, uma mordida rápida e selvagem que imediatamente arrancou sangue brilhante. Pietra gritou, um som que rasgou o silêncio do bar, um som de pura agonia chocada misturada com raiva. Ela soltou o cabelo instantaneamente, cambaleando para trás, uma mão voando para o lóbulo da orelha latejante. "Você *me mordeu*?" Pietra sibilou, limpando o sangue quente e pegajoso da pele pálida com as costas da mão. Seus olhos, normalmente frios,estavam agora acesas com um calor perigoso e selvagem. "Sua pequena selvagem primitiva. Ótimo." As luvas estavam fora. O argumento havia evaporado, substituído pela necessidade singular e urgente de causar dano. Pietra se moveu como uma víbora atacando, baixa e rápida. Ela não se preocupou com a camisa desta vez. Ela empurrou o ombro na barriga de Maria Luiza, um impacto sólido e violento que forçou a mulher conservadora a perder o ar em um alto e úmido *WHOOSH*. Maria Luiza cambaleou para trás, os braços girando, até que seu quadril bateu contra a borda de uma mesa de serviço vazia próxima. Pietra aproveitou a vantagem, suas unhas bem cuidadas arranhando o peito de Maria Luiza, prendendo o tecido delicado do vestido de gola alta. Ela puxou para baixo com força, rasgando o material da gola à cintura em uma rápida sucessão de sons de rasgo. O tecido preto se abriu, revelando a renda branca imaculada do sutiã de Maria Luiza por baixo, forçando contra a impressionante curva de seus seios grandes e firmes. Maria Luiza soltou um som gutural de indignação e dor. "Você estragou tudo! Você estragou..." "Estragou?" Pietra zombou, sua respiração ofegante agora, a adrenalina subindo por seu corpo. Ela estendeu a mão, seus dedos se fechando em volta da alça rígida do sutiã de Maria Luiza de um lado, puxando-a com força até que o arame arrebentou com um *TWANG* agudo. "Estou apenas começando o trabalho de demolição!" Ela não esperou por uma resposta. As mãos de Pietra mergulharam sob a alça restante, segurando o peso pesado do seio de Maria Luiza através da renda. Seu polegar imediatamente encontrou a circunferência escura e larga do mamilo sob a malha fina. Ela apertou com força, testando a firmeza. Maria Luiza congelou por uma fração de segundo, o choque do contato íntimo repentino sobrepujando a dor do vestido rasgado. Então, o choque se transformou em fúria pura e genuína. "Tire as mãos de mim, sua imunda..." As próprias mãos de Maria Luiza se estenderam, ignorando completamente o rosto de Pietra. Elas se agarraram ao peito de Pietra, encontrando a massa macia e flexível de seus seios grandes e firmes acima da blusa rasgada. O aperto de Maria Luiza era surpreendentemente forte, seus dedos cravando-se profundamente na carne, apertando com a intenção de machucar. Ela encontrou o mamilo grande e rosado de Pietra entre o polegar e o indicador e apertou até que os olhos de Pietra se arregalaram, um suspiro preso na garganta. "Você gosta disso? Você gosta de ser tocada?" Maria Luiza rosnou, com o rosto a centímetros do de Pietra, sua respiração quente e furiosa. Ela torceu o mamilo violentamente, a sensação aguda e avassaladora. "É fácil ser durona quando é você quem está tocando!" Pietra soltou um ruído estrangulado e ofegante, um som que era metade dor, metade reação involuntária à pressão intensa. O mundo se estreitou na sensação de queimação em seu seio. Ela apertou o seio de Maria Luiza com mais força em resposta, testando os limites da tolerância da outra mulher."Você acha que isso arde?", Pietra conseguiu dizer, com a voz tensa. Ela se inclinou, mirando a boca não para um beijo, mas para o rosto de Maria Luiza. Cravou os dentes na carne macia da bochecha de Maria Luiza, uma mordida profunda e dilacerante que esticou a pele. Maria Luiza rugiu, um som profundo e animalesco que ecoou na parede espelhada do fundo do bar. Ela soltou o seio de Pietra como se estivesse queimada, cambaleando um passo para trás, a mão voando para o próprio rosto, onde sangue quente imediatamente começou a jorrar e escorrer por sua pele bronzeada. Pietra não parou. Viu a cadeira mais próxima do posto de gasolina — uma relíquia pesada de madeira com um assento de veludo gasto — e a agarrou com uma velocidade surpreendente. Ela a girou em um amplo arco horizontal. A perna da cadeira atingiu Maria Luiza em cheio na lateral da coxa, o impacto soando como um pesado *CRACK* de madeira contra osso e músculo. Maria Luiza gritou, um som agudo e desesperado, e caiu sobre um joelho, com a perna cedendo. Pietra largou a cadeira, deixando-a cair ruidosamente no chão, e avançou sobre a mulher caída. Sua própria respiração era difícil, seu cabelo loiro ligeiramente desgrenhado, uma gota de suor traçando um caminho por sua têmpora. Seu peito subia e descia rapidamente, o tecido rasgado de sua camisa oferecendo uma visão clara dos montes tensos abaixo. "Abaixe-se! Fique abaixada, sua hipócrita virtuosa!" Pietra chutou, seu calcanhar acertando bruscamente a coxa já machucada de Maria Luiza. Maria Luiza sibilou, apoiando-se nas mãos, cuspindo uma gota de sangue e saliva no chão perto das caras botas de couro de Pietra. "Eu não estou caída! Estou recarregando!" Ela recuou com dificuldade, seus olhos examinando os destroços do bar. Seu olhar se fixou em uma garrafa descartada, pela metade, de bourbon barato, perto do fundo do bar, abandonada por um cliente em fuga horas antes. Ela se lançou sobre ela, ignorando a dor latejante na perna. Pietra viu o movimento e reagiu por puro instinto. Agarrou o objeto pesado mais próximo — uma caneca de cerveja grossa, de vidro, ainda úmida pela condensação — e a arremessou. A caneca girou de ponta a ponta, atingindo Maria Luiza no momento em que ela agarrava a garrafa. A garrafa atingiu a lateral de sua cabeça com um *THWACK* enjoativo e surdo. Maria Luiza gritou, um som agudo e ferido. A garrafa de bourbon escorregou de seus dedos dormentes, atingindo o chão e se estilhaçando com um violento *KERSHATTER*, espalhando um líquido âmbar pegajoso e cacos afiados pelas tábuas do assoalho. Maria Luiza desabou contra a base do balcão, atordoada, um fio fresco de sangue misturado ao álcool manchando sua bochecha. Pietra ficou em pé sobre ela, respirando pesadamente, a adrenalina começando a se dissipar, deixando um resíduo de triunfo selvagem. "Viu? Barulho não leva a lugar nenhum. Precisão vence." Maria Luiza ergueu a cabeça lentamente, seus olhos escuros desfocados por um momento antes de se aguçarem, fixando-se em Pietra. Seus lábios estavam cortados, seu rosto manchado com seu próprio sangue, o sangue de Pietra e a bebida derramada.Ela parecia menos uma mulher conservadora e mais um espírito vingativo emergindo dos destroços. "Precisão", Maria Luiza sussurrou, com a voz rouca. Ela se endireitou lentamente, ignorando o protesto de sua perna. Apontou um dedo trêmulo para o peito de Pietra, onde a blusa rasgada expunha seu decote. "Você acha que está tão exposta? Acha que se exibir te torna forte?" Antes que Pietra pudesse reagir, Maria Luiza estendeu a perna num chute baixo e amplo, acertando Pietra logo atrás do joelho da perna de apoio. Era um movimento aprendido em alguma aula de autodefesa esquecida, executado com uma força desesperada e furiosa. A perna de Pietra cedeu. Ela caiu para a frente com uma inspiração rápida e surpresa, seu rosto batendo no chão pegajoso e encharcado de cerveja. O impacto fez seus dentes rangerem e lançou um brilho ofuscante por trás de seus olhos. Maria Luiza passou por cima dos cacos de vidro, ignorando os cortes que floresciam em suas palmas. Ela caiu pesadamente nas costas de Pietra, o peso do seu corpo expulsando o ar dos pulmões de Pietra em um *HHRRFF* ofegante. "Agora quem está por baixo, consultora de imagem?" Maria Luiza rosnou, seu cabelo escuro caindo para a frente, obscurecendo momentaneamente sua visão. Ela se abaixou, tateando às cegas em busca dos restos de roupa de Pietra. Suas mãos encontraram o cós da calça jeans preta justa de Pietra. "Sai! *Sai!*" Pietra se debateu sob o peso esmagador, seu cabelo curto chicoteando contra o chão. Ela conseguiu torcer o tronco, estendendo a mão para trás, agarrando um punhado do cabelo grosso e longo de Maria Luiza. Ela não se levantou; puxou para o lado, arrastando a cabeça de Maria Luiza pelo chão áspero. Maria Luiza gritou, um som de protesto puro e agonizante enquanto a pele raspava contra fragmentos de madeira e vidro. Ela soltou o cós, seus dedos, em vez disso, encontraram a pele sensível do pescoço de Pietra, cravando-a com força desesperada. "Vou te sufocar até a vaidade acabar!" Pietra sentiu a pressão aumentar, o mundo escurecendo nas bordas. Suas mãos agarraram os braços de Maria Luiza, tentando se livrar do aperto sufocante. Ela se lançou para cima com toda a força que lhe restava, finalmente conseguindo desequilibrá-la. Elas rolaram, um emaranhado de membros, tecido rasgado e agressividade selvagem, parando apenas quando Pietra conseguiu ficar por cima, montada nos quadris de Maria Luiza. Pietra respirava fundo, em goles irregulares, o gosto da sujeira do chão penetrando em sua boca. Ela olhou para Maria Luiza, cujo rosto era uma máscara de fúria e dor, sangue escorrendo de sua bochecha e o arranhão recente em seu couro cabeludo. "Você acha que é dona desta escuridão?" Pietra rosnou, com a voz rouca. Ela se abaixou, seus dedos encontrando o botão restante que mantinha o vestido de gola alta de Maria Luiza fechado perto do esterno. Ela o abriu com um movimento violento de unha. Depois o próximo. Depois o próximo. O tecido preto caiu do peito de Maria Luiza, revelando o sutiã de renda branca por baixo,que já estava encharcada de suor e suja de terra. A própria camisa rasgada de Pietra se abriu, revelando a pele pálida e as auréolas escuras de seus seios. Pietra não se preocupou com sutileza. Ela se inclinou, seu nariz afilado roçando a clavícula de Maria Luiza, e então dirigiu a boca ao seio exposto de Maria Luiza, não beijando, mas apertando com força a renda, sugando com uma violência que pretendia infligir dor, reivindicar território. "Meu", Pietra rangeu contra o tecido, sua língua se lançando para provar o suor salgado que cobria a renda. Maria Luiza arqueou as costas violentamente, um som estrangulado e involuntário escapando de sua garganta. A sensação, mesmo abafada pela renda, era demais, íntima demais, agressiva demais para seu rígido controle. Era a violação máxima de seus limites cuidadosamente construídos. "Não! Sua imunda! Tire isso!" Maria Luiza agarrou os ombros de Pietra, tentando afastá-la, mas Pietra a segurou firme, usando seu peso para imobilizá-la. Pietra arrancou a renda, o material fino rasgando-se facilmente sob a pressão da resistência frenética de Maria Luiza e do ataque concentrado de Pietra. Sua boca fechou-se diretamente sobre o mamilo preto, grande e firme. Ela puxou com força, usando os dentes levemente contra o pico sensível, sentindo o gosto salgado e metálico da excitação de Maria Luiza misturado à sujeira do chão. Maria Luiza gritou novamente, um som de pura sensação avassaladora misturado com horror. "Pare! Pare—!" Pietra ignorou os apelos, voltando sua atenção para o outro seio, agarrando o pesado globo de carne com uma das mãos, apertando até Maria Luiza ofegar, arqueando as costas para fora do chão. Pietra usou a mão livre para rasgar o tecido restante que cobria a parte inferior do corpo de Maria Luiza. A calcinha preta conservadora estava apertada, oferecendo resistência. Pietra cravou os dedos, ignorando o bater frenético das mãos de Maria Luiza em suas costas, e os puxou para baixo com um *RIIIP* dilacerante. O som era ensurdecedor no bar silencioso. As pernas de Maria Luiza se esticaram em um espasmo de choque e angústia. "Olha só você", Pietra respirou fundo, recuando um pouco, o próprio peito arfando, a franja loira grudada na testa úmida. Ela olhou para o triângulo exposto de pelos escuros aninhado entre as coxas poderosas de Maria Luiza. "Toda essa piedade, e você está tão molhada quanto o resto deles." Maria Luiza, agora completamente exposta da cintura para cima, sentiu uma onda de vergonha em conflito com o intenso estímulo físico. Cuspiu novamente, mirando no olho de Pietra, mas errou, a saliva atingindo a maçã do rosto de Pietra. "Vou te mostrar o que é molhado", rosnou Maria Luiza, sua voz recuperando um pouco da força, ainda que áspera. Suas mãos se moveram com malícia repentina e concentrada. Ela se abaixou, ignorando o fato de que Pietra ainda estava montada nela, e mergulhou entre as pernas dela, encontrando o jeans apertado de Pietra. Pietra congelou, o impulso de seu ataque parando.Ela usava uma calça jeans fina e elástica, e os dedos de Maria Luiza encontraram o zíper instantaneamente, puxando-o para baixo com força brutal. Os dentes de metal rangeram em protesto antes de ceder. "Você acha que é a única que pode arruinar as aparências?", murmurou Maria Luiza, com os olhos fixos no rosto chocado de Pietra. Ela não se preocupou com o botão. Enfiou os dedos no cós da calça jeans e puxou, rasgando a calça jeans pelos quadris de Pietra, expondo o próprio bumbum pequeno e empinado de Pietra e a calcinha combinando por baixo. Pietra soltou um som de pura indignação. "Sua vagabunda! Sua total-" Maria Luiza não a deixou terminar o insulto. Seus dedos, arranhados e sangrando, encontraram o elástico fino da calcinha de Pietra e o puxaram para o lado, expondo a dobra escorregadia e quente do sexo de Pietra. Maria Luiza não hesitou. Ela enfiou dois dedos profundamente na abertura úmida de Pietra, empurrando a entrada, procurando algo para segurar. Pietra gritou, um som áspero e agudo que ecoou pelas garrafas atrás do balcão. A violação, a intrusão repentina e áspera enquanto ela estava momentaneamente distraída com sua própria exposição, foi chocante. Seu corpo convulsionou sob Maria Luiza. "Quer cavar? Vamos ver até onde você consegue ir!" Maria Luiza forçou os dedos ainda mais para dentro, torcendo-os contra as paredes sensíveis da entrada de Pietra. A mente de Pietra se fragmentou. A dor da intrusão se misturou violentamente a uma repentina e indesejada onda de excitação. Ela se contraiu sob Maria Luiza, tentando desalojar os dedos invasores, mas o movimento apenas apertou os nós dos dedos de Maria Luiza contra o clitóris de Pietra. "Ah! Pare com isso! Pare de esfregar!" Pietra engasgou, as palavras presas na garganta. Maria Luiza se inclinou, o rosto sangrando pairando perto do ouvido de Pietra. "Quer lutar sujo? Aprendi com os melhores, *Loirinha*. Você abriu a porta para a sarjeta." Maria Luiza retirou os dedos com um *SCHLURP* molhado e sugado, deixando Pietra escorregadia e exposta, com a respiração ofegante e curta. Então, com uma velocidade impressionante, Maria Luiza rolou Pietra de bruços, a manobra quase desequilibrando as duas novamente. Maria Luiza se posicionou, ignorando os cacos de vidro cravando-se em suas pernas nuas. Ela empurrou os quadris de Pietra ligeiramente para cima, expondo a fenda apertada e escura da bunda dela. "Vamos ver se você está tão apertada na saída quanto na entrada", rosnou Maria Luiza, ignorando a dor latejante na coxa e a ardência na bochecha. Ela não usou os dedos dessa vez. Ela empurrou os quadris para frente, mirando seu próprio monte rígido e escorregadio contra o ânus exposto de Pietra. Ela pressionou com força, esfregando o monte sensível contra o anel tenso de músculos, buscando fricção, buscando vingança. Pietra gritou novamente, um som de pura e crua surpresa e violação. "Não! Aí não! Você não vai..." Maria Luiza não lhe deu chance de protestar mais. Com um grunhido de esforço,Ela empurrou para frente, forçando os quadris contra os de Pietra. O atrito foi imediato, intenso, a sensação da pele áspera roçando contra o tecido sensível enviando uma onda de choque por Pietra. "É isso que acontece quando você julga meu silêncio", sibilou Maria Luiza, empurrando novamente, esfregando os quadris em rajadas curtas e violentas contra o traseiro de Pietra. O contato foi brutal, desfazendo qualquer pretensão de civilidade ou mesmo interação humana básica. Era pura e confusa guerra territorial conduzida através da carne. Pietra se contraiu sob o ataque, seu corpo reagindo contra a vontade. Suas mãos arranharam o chão, tentando encontrar apoio para empurrar Maria Luiza, mas o movimento só pareceu encorajar o roçar implacável. "Eu vou te despedaçar", Pietra ofegou, a voz tensa com uma mistura de dor e pressão crescente e indesejada. Ela virou a cabeça, com a visão turva, e se lançou para trás, tentando morder a coxa de Maria Luiza, os dentes cravando-se na carne macia logo acima do joelho. Maria Luiza soltou um grito agudo e involuntário de dor quando os dentes de Pietra cravaram-se nela. Ela rugiu, a dor momentaneamente sobrepujando sua vontade. Empurrou Pietra para longe com uma última explosão de força, rolando para longe dela e se afastando, agarrando sua perna mordida, ofegando como um animal caçado. Elas estavam separadas por alguns metros de chão coberto de escombros, ambas as mulheres respirando em ciclos profundos e irregulares, seus corpos escorregadios de suor, bebida e sangue. Pietra estava de costas, seu peito subindo e descendo rapidamente, sua camisa rasgada aberta, a pele pálida de seus seios brilhando. Maria Luiza estava ligeiramente agachada, agarrando sua coxa, seu próprio peito arfando, seu lindo cabelo preto emaranhado de sangue e sujeira, seu rosto um mapa rodoviário de vergões vermelhos e furiosos e feridas recentes. O silêncio que se seguiu a essa troca foi diferente. Não era o silêncio carregado de antecipação; era o silêncio exausto e atordoado após um evento catastrófico. Pietra se apoiou nos cotovelos, cuspindo um bocado de um líquido amargo e arenoso. Seus olhos, ainda em chamas, percorreram Maria Luiza. "Você acha que isso funciona?", Pietra ofegou, com a voz rouca. "Você acha que violar minha bunda te faz vencer?" Maria Luiza se endireitou lentamente, apoiando-se na perna machucada, a postura ainda rígida apesar do dano. Ela olhou para o próprio corpo — os restos rasgados do vestido, a carne exposta e machucada dos seios, a área crua onde Pietra havia chupado. "Eu acho", disse Maria Luiza, com a voz ligeiramente trêmula, mas recuperando a firmeza, "que você é tão feia quanto barulhenta. E tem gosto de uísque barato e desespero." Pietra riu, um som seco e estridente que rapidamente se transformou em um acesso de tosse. Ela conseguiu se sentar, puxando levemente a calça jeans rasgada para cima, tentando se cobrir, um gesto inútil dado o estado do resto de suas roupas. "O desespero é honesto. O que você é é oco. Um cadáver perfeitamente preservado.Pietra apontou um dedo trêmulo para o bar, onde uma fileira de garrafas de bebidas caras e pesadas se estendia atrás do mostruário de vidro. "Vamos ver o quão vazia você fica quando encontra o vidro." Maria Luiza seguiu seu olhar. Sua expressão endureceu. Ela sabia o que Pietra queria dizer. O bar estava repleto de armas em potencial agora, e as consequências da escaramuça inicial forneceram novas ferramentas para a próxima fase. "Você quer vidro, *Chanel*? Você vai levar vidro." Maria Luiza mancou em direção ao balcão dos fundos, com movimentos rígidos e dolorosos. Pietra se levantou com mais fluidez, apesar da rigidez nas articulações, e se dirigiu para o outro lado, sem tirar os olhos de Maria Luiza. Pietra chegou primeiro à vitrine. Seus dedos se fecharam em torno de uma pesada garrafa de cristal bruto, projetada para conter uísque envelhecido. Era fria, pesada, uma extensão de sua própria raiva concentrada. Maria Luiza chegou ao seu lado do balcão no momento em que Pietra erguia a garrafa. Maria Luiza agarrou uma garrafa de vodca transparente de gargalo longo, com o vidro fino e frágil comparado à arma de Pietra. "Começando, terminando", avisou Maria Luiza, segurando a garrafa pelo gargalo. "Com prazer", sibilou Pietra. Desta vez, ela não desviou para longe; avançou, mirando a base pesada da garrafa de cristal diretamente na bochecha exposta e sangrando de Maria Luiza. Maria Luiza reagiu com a velocidade de alguém lutando pela vida. Ela não recuou; Ela se abaixou, deixando a garrafa assobiar sobre sua cabeça, o ar deslocado pelo vidro pesado fazendo seus cabelos ondularem. Quando a garrafa se espatifou contra a parede espelhada atrás dela com um *KRAK-BOOM* ensurdecedor, cobrindo as duas de poeira brilhante e cacos de espelho, Maria Luiza se lançou para cima, derrubando a garrafa de vodca em um arco brusco e descendente, mirando a clavícula de Pietra. A garrafa acertou com um *THWACK* nauseante logo acima do ombro esquerdo de Pietra. O vidro não se estilhaçou completamente, mas a força empurrou Pietra cambaleando para trás, uma pontada aguda e incandescente de dor percorrendo seu braço. A garrafa de cristal, agora destruída, caiu inutilmente no chão. Pietra ofegou, agarrando o ombro, o som entre um gemido e uma maldição. "Você bateu no osso!" Você tentou quebrar meu osso! "Você tentou esmagar minha cara!" Maria Luiza rugiu de volta, deixando cair a garrafa de vodca agora rachada. Ela viu a vantagem na paralisia momentânea de Pietra. Ela avançou, encurtando a distância, seus punhos — calejados por anos limpando e manuseando garrafas pesadas — lançando-se em direção ao rosto de Pietra. Os punhos se conectaram. Maria Luiza desferiu um golpe sólido no queixo de Pietra, o impacto jogando a cabeça de Pietra para o lado. Pietra sentiu gosto de cobre instantaneamente. Pietra cuspiu sangue no chão, sua visão momentaneamente cheia de pontos pretos. Ela cambaleou, mas a dor aguçou seu foco. Ela não usou as mãos para revidar. Em vez disso, ela abaixou seu centro de gravidade.Usando o impulso de seu cambaleio para impulsionar todo o seu corpo para a frente, envolvendo os braços em volta da cintura de Maria Luiza como uma píton apertando sua presa. "Você quer músculos? Você quer peso?" Pietra grunhiu, apertando os braços com força, ignorando a pulsação em seu maxilar e ombro. Ela se levantou, usando a surpreendente força aprimorada por anos levantando barris e caixas pesadas. Maria Luiza foi pega completamente de surpresa pelo abraço repentino e completo de alguém que parecia elegante e delicado. Ela perdeu o equilíbrio no chão escorregadio. Elas caíram para trás novamente, batendo pesadamente no chão perto do centro da área do bar, aterrissando em meio à cadeira espalhada, cacos de vidro e bebida derramada. Pietra caiu por cima, seu peso esmagando a parte inferior do corpo de Maria Luiza. O ar escapou dos pulmões de Maria Luiza novamente em uma expiração longa e desesperada. Pietra não hesitou. Ela usou a vantagem de sua posição, suas pernas prendendo os quadris de Maria Luiza. Ela estendeu a mão, agarrou um punhado dos cabelos longos e escuros de Maria Luiza perto do couro cabeludo e puxou sua cabeça para trás, expondo sua garganta novamente. "Diga que eu sou oca agora", Pietra rosnou, com o rosto a centímetros do de Maria Luiza, sua franja loira emoldurando seus olhos selvagens. Maria Luiza não conseguia falar por causa da tensão em seu pescoço. Suas mãos se ergueram, encontrando apoio no rosto de Pietra, não para empurrar, mas para agarrar as bordas do corte curto e afiado de Pietra, puxando o cabelo até que as raízes gritassem em protesto. "Eu vou te mostrar o que é oco!" Maria Luiza engasgou, e levantou o joelho, sem a intenção de atingir a virilha de Pietra, mas mirando na carne macia e exposta da parte superior da coxa de Pietra, logo acima do jeans rasgado. O joelho atingiu com uma força surpreendente, um impacto duro e áspero que fez Pietra gritar de dor aguda. Pietra soltou o cabelo instantaneamente, seu aperto afrouxando enquanto a agonia percorria sua perna. Maria Luiza aproveitou o momento, desvencilhando-se do peso de Pietra. Estavam de joelhos agora, frente a frente, sobre um campo de destroços, ambas sangrando abundantemente por múltiplas lacerações — a orelha de Pietra, a bochecha de Maria Luiza, o maxilar de Pietra e pequenos cortes que brotavam na pele exposta, causados ​​pelos cacos de vidro sobre os quais estavam deitadas. Pietra olhou para as próprias mãos. Estavam em carne viva, manchadas de sangue e sujeira. Ela olhou para Maria Luiza, cujos olhos escuros exibiam um olhar aterrorizante e fixo. "Você parece um trapo de açougueiro", sussurrou Pietra, com a voz quase inaudível por causa da respiração ofegante das duas. "E você parece uma boneca barata que caiu na fogueira", retrucou Maria Luiza, enxugando um fio de sangue do queixo com as costas da mão. Ambas se moveram simultaneamente, um último e desesperado ataque. Desta vez, não pegaram em armas. Elas se encontraram no centro, colidindo peito com peito, num abraço desesperado e tenso, alimentado pela exaustão e pela pura animosidade destilada. Pietra abaixou a cabeça, mirando o nariz de Maria Luiza, seus dentes se fechando como uma armadilha para ursos.Ela agarrou a ponta do nariz com força, mordendo com toda a força que tinha. Maria Luiza gritou — um som longo e penetrante que rasgou seus pulmões, densos de dor e descrença. Ela sentiu a cartilagem sob a pele ceder, sentiu o estalar úmido do osso, sentiu o fluxo imediato e ofuscante de sangue inundando seus seios nasais e escorrendo pelo rosto. Naquele momento de distração agonizante, as mãos de Maria Luiza se ergueram, encontrando os seios grandes e expostos de Pietra novamente. Ela não apertou delicadamente; beliscou a carne ao redor dos mamilos já abusados ​​com toda a força que lhe restava, cravando as unhas até que Pietra gritou, um som agudo e agudo de pura angústia física. "Pegue! Pegue tudo!" Maria Luiza rugiu em meio à agonia do próprio nariz quebrado, puxando e torcendo a carne sensível de Pietra até que os picos rosados ​​se tornassem de um roxo raivoso e manchado sob seu aperto desesperado. O aperto de Pietra no nariz vacilou, sua própria dor anulando seu ataque. Ela soltou o nariz de Maria Luiza, suas mãos voando para o próprio peito, tentando proteger a carne dolorosamente sensível. Maria Luiza empurrou Pietra para trás com uma última e desesperada descarga de adrenalina, fazendo-a cair de costas, sua cabeça batendo na borda da grade de latão do bar com um *THUNK* surdo e nauseante. Os olhos de Pietra tremeram. O mundo se inclinou violentamente. O som da respiração irregular e ofegante de Maria Luiza foi a última coisa que ela registrou com clareza. Maria Luiza estava de pé sobre ela, balançando precariamente, sangue escorrendo do nariz e da bochecha, seu corpo tremendo incontrolavelmente de esforço e dor. Ela olhou para Pietra, que jazia esparramada entre os destroços — cabelos loiros espalhados pelo chão sujo, pele pálida, peito subindo e descendo superficialmente, olhos semicerrados, desfocados no teto. Maria Luiza levantou a mão, pretendendo atacar novamente, para desferir o golpe final que resolveria as contas, mas seu braço parecia chumbo. Sua visão se afundou. A dor na perna, na cabeça, no peito onde Pietra havia espremido, tudo convergiu para uma onda de falha sistêmica. Ela deu um passo cambaleante em direção a Pietra, um som gutural escapando de sua própria garganta — um som que não era nem de triunfo nem de raiva, mas de simples exaustão animal. Então, sua visão se dissolveu em manchas negras, e Maria Luiza caiu para a frente, desabando pesadamente no chão ao lado de Pietra, seu corpo aterrissando com um *baque* suave e final ao lado da cadeira destruída. O silêncio retornou ao Bar Purgatório, um silêncio profundo e absoluto quebrado apenas pelo gotejamento distante e ritmado da água da torneira dos fundos. O letreiro de neon do lado de fora tremeluziu, lançando longas sombras azuis sobre as duas mulheres — uma loira, uma morena — deitadas imóveis no centro do bar, seus corpos entrelaçados com escombros, suas fachadas cuidadosamente construídas completamente aniquiladas, deixando apenas carne crua e cicatrizada para trás. A atração brutal foi completa.

  

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